Julgamento: Enfermeira diz que Michael Jackson sabia dos riscos ao se tratar com Propofol
Por Redação - 26/10/11 às 13:13
Na última terça-feira (25), a enfermeira Cherilyn Lee, especialista em medicina alternativa e que tratava o cantor em 2009 com remédios naturais, declarou que Michael Jackson sabia dos riscos de tratar sua insônia com o anestésico Propofol e que este medicamento tinha que ser controlado por um médico.
Lee ainda disse, durante o depoimento, que o "rei do pop" pediu que conseguisse propofol, pois era o único que fazia efeito à sua insônia. Michael Jackson morreu em 25 de junho de 2009 de uma "grave intoxicação" de propofol.
A enfermeira contou que, dois meses antes da morte de Michael Jackson, ele disse à enfermeira que tinha problemas para dormir e que o único medicamento que o fazia dormir era o Diprivan, contou Lee, referindo-se ao nome comercial do Propofol.
Cherilyn Lee disse Jackson havia conhecido o Propofol, desconhecido para ela até então, alguns anos antes. “Ele me disse que conheceu o propofol vários anos antes, quando fez intervenções cirúrgicas. Ele disse: 'Acordei e nem sabia que havia dormido tanto tempo. Era tão fácil… Quero reviver esta experiência'", teria dito Michael, de acordo com a enfermeira.
A enfermeira ainda contou que negou a dar o sedativo e explicou os efeitos colaterais, mas que nem assim ele desistiu da ideia. “Um dos sintomas era a perda da memória, aí perguntei: 'O que acontece se você esquece a letra de uma música no palco?'. Ele disse que nunca se esqueceria das letras de suas canções", contou.
Durante o depoimento emocionado, a enfermeira se sentiu mal e o julgamento teve que ser suspenso para permitir que ela deixasse o recinto e se recuperasse.
Os advogados de Murray querem demonstrar que o cantor era dependente de propofol e que aplicou em si próprio a overdose que o matou. Enquanto isso, a promotoria afirma que o médico agiu com negligência ao ceder aos apelos de seu paciente, interessado no salário de US$ 150 mil (R$ 263 mil).
Se condenado, Conrad Murray poderá pegar quatro anos de prisão e perderá sua licença médica em definitivo.
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