Julgamento: Especialista diz que uso do Propofol por Dr. Murray foi algo “inconcebível”

Nesta quinta-feira (13), a primeira testemunha a depor foi o médico especialista em pulmão e em medicina do sono, Dr. Kamangar Nadar. E ele não pegou nada leve com o ex-médico de Michael Jackson.

Nadar disse que a conduta em usar Propofol para fazer o rei do Pop dormir é algo "inconcebível", "antiético" e "perturbador". Ele ainda disse que verificou diversos problemas nos cuidados de Dr. Murray com relação ao tratamento da insônia de Michael Jackson.

O especialista contou que o Propofol deve ser usado com extrema cautela, pois pode ser imprevisível, especialmente quando usado com outros sedativos, como foi o caso e tal falta de cuidado foi uma negligência grosseira por parte de Dr. Murray.

De acordo com Kamangar, Murray nunca deveria ter dado qualquer sedativo para Michael Jackson, pois ele já estava muito desidratado. Além disso, Nadar disse que ele o cardiologista falhou ao chamar primeiro o assistente do cantor, ao invés de ligar para a emergência.

Para ele, Conrad Murray também agiu de forma “antiética”, ao ignorar o fato de que o rei do Pop apresentava sinais claros de dependência química.

O julgamento continua em andamento.

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