Segundo uma gravação escutada na última sexta-feira (7) na Corte de Los Angeles, apresentada durante o depoimento do detetive Scott Smith, da Polícia de Los Angeles, Murray teria dito que conversou com o antigo médico de Michael Jackson, David Adams, e que ele havia afirmado que o rei do Pop adorava o medicamento.
No áudio, Murray disse aos detetives Scott e Orlando Martínez, que fizeram a gravação, que trabalhava tempo integral para Jackson havia dois meses quando ele morreu aos 50 anos, em 25 de junho de 2009, por uma overdose do sedante Propofol. No entanto, já o atendia desde 2006.
Dr. Murray ainda afirmou aos investigadores que quando o cantor o contatou para oferecer o emprego a ele, havia pedido ajuda para dormir. Dr. Conrad Murray ainda teria perguntado se ele já havia testado remédios como Lorazepam ou Valium e que o artista respondeu que nenhum deles funcionava.
Jackson havia dito então que o Diprivan funcionava disse o médico na gravação. “Diprivan é outro nome para o Propofol, que é o 'leite'", explica o médico aos detetives na gravação.
Vale lembrar que Michael Jackson tinha tanta “intimidade” como o medicamento que, como já foi ouvido em outra gravação mostrada no julgamento, ele apelidava o Propofol de “leite”, por sua cor esbranquiçada.
Murray ainda teria dito que não conseguiria encomendar o Propofol. "Eu disse a ele: 'mas isso não é um remédio, é necessário encomendá-lo, não sei como conseguir. Não posso te ajudar porque não tenho acesso a esses produtos'".
Mas Michael teria dito que seu antigo médico, David Adams, já tinha lhe dado o Propofol algumas vezes e que ele saberia onde encontrar. Quando o novo médico de Jackson contatou Adams, o médico teria dito: "oh, claro, conheço Michael, ele ama esse remédio", disse Dr. Murray na gravação.
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