Julgamento: Quarto dia é marcado por novas evidências contra Dr. Murray

Por - 30/09/11 às 21:27

Reprodução/Fotomontagem

Nesta sexta-feira, (30) a Corte do Condado de Los Angeles seguiu com o julgamento do Dr. Conrad Murray, acusado de homicídio culposo na morte de Michael Jackson. O primeiro depoente do dia foi Richard Seneff, paramédico que atendeu Michael Jackson no dia de sua morte.

O ponto mais crucial de seu depoimento foi a afirmação de que o médico declarou ter aplicado Lorazepan, um sedativo leve, e não Propofol.  Ele garantiu que o medico jamais citou a palavra Propofol durante a conversa que ambos tiveram.

Richard Seneff disse ainda que Michael Jackson poderia ter sobrevivido caso o socorro tivesse sido chamada mais prontamente. “Ele era um paciente com boas chances de recuperação”.

Senneff ainda disse que após a retirada do corpo da casa, ele voltou para pegar os equipamentos de resgate e viu o médico com uma bolsa na mão recolhendo itens que estavam no chão, como se quisesse esconder provas.

Ele não viu nenhum equipamento de monitoramento cardíaco no quarto de Michael Jackson, quando chegou para fazer o resgate.

O segundo paramédico a depor foi Martin Blount. Ele declarou que, assim como seu colega de trabalho. Ele confirmou que, quando chegaram, Jackson "não respirava, não se mexia e seus olhos estavam fixos e dilatados."

Segundo Blount, assim que colocaram Michael na ambulância, ele percebeu que o medico pessoal do cantor colocou frascos de Lidocaína (usada para tratar arritmias cardíacas e dores locais) dentro de uma bolsa.

Dr. Murray teria informado que o cantor  só havia desmaiado “um minuto antes da chegada” dos paramédicos.

O terceiro depoimento do dia foi da Dra. Richelle Cooper, chefe da equipe de atendimento de emergência. Ela foi a primeira pessoa a atender Michael Jackson assim que ele deu entrada no hospital, fez novas revelação que complicam ainda mais a situação do médico.

Ao encontrar Dr. Murray pela primeira vez,  ela quis saber o que havia acontecido. Ele respondeu que o cantor se encontrava em seu normal de saúde, e não doente, mas estava trabalhando muito duro."

O médico disse apenas que havia uma suspeita de que Michael estava desidratado. Ela também confirmou a informação de que Dr. Medico garantiu que o astro havia tomado apenas Lorazepan. Mais adiante ele declarou  que o cantor também tomava Flomax, remédio para o aumento da próstata, e Valium, um calmante.

Dra. Cooper quis então saber quais medicamentos haviam sido ministrados no cantor e Murray respondeu que foram 4 mg de Lorazepam. Em momento algum ele mencionou o Propofol.

Também foram ouvidas nesta sexta-feira outras duas testemunhas:  Robert William Johnson, especialista em equipamento médico, e Robert Russell, ex-paciente de Murray.

Parte do clã Jackson estava no tribunal nesta sexta-feira, incluindo seus pais, Katherine e Joe, e seus irmãos La Toya, Janet, Randy e Tito. Todos chegaram vestidos de preto.

O julgamento continua na segunda-feira, (3).

 

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