Julgamento: Segurança fala da agonia dos filhos e da negligência do médico
Por Redação - 29/09/11 às 16:11
Nesta quinta-feira, (29), o gerente de logística de Michael Jackson, Alberto Alvarez, seguiu com seu depoimento na Corte de Los Angeles. Ele está sendo ouvido durante o julgamento do Dr. Conrad Murray, que começou na última terça-feira (27).
Alvarez fez novas revelações sobre os últimos momentos do cantor e garantiu que um dia antes de sua morte, "Michael estava muito bem humorado" e que seu último ensaio foi "mais ou menos bom”.
O segurança relatou o momento em que os filhos de Michael Jackson entraram na sala e assistiram à morte do pai. Ele contou ainda que, ao perceber a presença de Paris e Prince, Conrad Murray pediu para levá-los do ambiente.
O segurança contou ainda que, no últimos tempos, tem recebido propostas milionárias em troca de entrevistas. Os valores já chegaram a US$ 500 mil.
Abaixo os tópicos principais do depoimento de Alberto Alvarez:
No dia seguinte, por volta das 12h18, Alvarez estava sentado no trailer de segurança, quando recebeu um telefonema de Amir Williams, assistente de MJ, pedindo-lhe para correr para a casa, mas sem criar muita "comoção".
Quando chegou ao segundo andar, viu Conrad Murray a caminho do quarto de MJ.
"Vem, vem rápido", disse o médico.
Quando ele entrou na sala, a primeira coisa que viu foi Dr. Murray tentando reanimar o cantor, que estava deitado na cama de costas, com as mãos estendidas para os lados, palmas para cima . Sua boca e olhos estavam abertos e seu rosto virado para a esquerda.
Dr. Murray usava a mão esquerda para fazer as compressões no peito do cantor.
Murray então disse: "Nós temos que levá-lo ao hospital”. Neste momento Alvarez notou que Paris estava bem atrás dele, chorando e gritando "Papai!" O rosto de Michael estava bem de frente para a filha.
Ao perceber a presença da garota, o médico gritou: "Não os deixe ver seu pai assim!"
Foi aí que o segurança tratou de tirar as crianças do local.
Ao retornar para o quarto, Alvarez perguntou ao médico o que estava acontecendo. Ele respondeu que era "uma má reação".
O segurança contou ainda que percebeu que havia um catéter – dispositivo que recolhe a urina – ligado ao pênis de Michael.
Dr. Murray pegou um "punhado" de frascos, entregou ao segurança pedindo para "colocá-los num saco”e depois colocar tudo em um saco marrom. Depois disso o Dr. Pediu para colocar o saco marrom em um saco azul. E assim foi feito.
Murray pediu anda para tirar o saco de soro fisiológico IV do suporte que havia ao lado da cama e colocá-lo no saco azul também.
Alvarez não questionou os pedidos do médico, pois pensava que estava embalando todos os itens para levar ao hospital.
Dr. Murray então pediu para chamar a emergência (911 ), tirou Michael da cama e o levou ao chão, a fim de realizar o procedimento de reanimação. De acordo com Alvarez, os paramédicos chegaram logo depois.
O advogado de defesa Ed Chernoff, tentou fazer com que o segurança admitisse que poderia ter se confundido sobre o verdadeiro timing dos acontecimentos. Mas Alvarez foi firme em seu depoimento e garantiu que o médico ordenou que ele descartasse o saco com os frascos ANTES da chegada dos paramédicos.
Tudo sobre o julgamento do médico de Michael Jackson
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