Julia Lemmertz emociona platéia em estréia teatral
Por Redação - 07/09/06 às 10:20
A presença da filha, Luiza, e do marido, Alexandre Borges, na fila do gargarejo, deram mais segurança para que Julia Lemmertz estreasse com o pé direito a temporada carioca do espetáculo Molly Sweeney, Um Rastro de Luz. Mas ao se dar conta de que a maioria de seus amigos também estava na platéia, na noite do dia 06 de setembro, a atriz sentiu o natural frio na barriga. O espetáculo, que já estreara com sucesso em São Paulo, chega ao Rio pela primeira vez, no Centro Cultural Banco do Brasil.
“O CCBB é quase minha casa, eu reinaugurei esse espaço. Fiquei tranqüila o dia todo, em casa, mas estrear no Rio é a certeza de que os meus amigos estarão na platéia e isso dá uma sensação diferente. Mas foi uma apresentação excelente. A medida em que a gente vai repetindo, nos aprimoramos. Me senti da melhor maneira possível, foi muito bacana”, diz Julia a OFuxico.
A atriz divide o palco com Edney Giovenazzi e Orã Figueiredo. Ednei recebeu muitos elogios de Marcos Caruso.
“Ele está no melhor momento da carreira, fiquei profundamente emocionado com o trabalho do Ednei. Já havia assistido a outra montagem deste espetáculo há muito tempo, com outros atores. Essa, por ser mais atual, é louvável”, destaca Caruso.
Ao lado da mulher, Lidiane, Tony Ramos também conferiu a estréia de Molly Sweeney. E adorou o que viu.
“O texto é contundente, um dos mais belos trabalhos que já vi no teatro. A Júlia está esplendorosa”, elogia Tony Ramos.
Antonio Calloni e a esposa destacam que valeu a pena sair de casa na de casa na noite fria que fez no Rio.
“Foi um espetáculo brilhante. Tudo deu certo, o texto, a direção, os atores. É evidente que a Júlia, por ser o fio condutor da história,se destaca. Mas o Ora e o Ednei não ficam devendo. Valeu muito a pena ter assistido”, afirma Calloni.
Araci Balabanian levou um caleidoscópio de presente para Júlia. Na história, ela interpreta uma deficiente visual.
“Esse presente é temático, para que ela veja a vida sempre em detalhes”, brinca Araci.
A história
Molly Sweeney tem 41 anos e é deficiente visual desde os 10 meses. Seu pai ensinou-lhe a distinguir as flores pelo cheiro. Seu marido é um irlandês sonhador e desastrado, com esquemas de enriquecer que nunca dão em nada. Traz um oculista que já foi célebre nos EUA, mas é alcoólatra, tentando esquecer a mulher que o traiu. Molly vê vultos, não é totalmente cega. O oculista acha que pode restituir sua visão com cirurgia. Com isso, recobraria a fama e, quem sabe, a mulher que perdeu. O marido vê na cura de Molly mais uma causa de sucesso. Molly sabe que os dois a usam e está satisfeita com o seu mundo de sensação e imaginação. Mas arrisca uma operação para recuperar a visão.
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