Juliana Silveira aprende a pilotar moto para viver sua primeira vilã
Por Redação - 23/03/14 às 10:10
Chega de ser boazinha! Depois de sofrer em vários papéis de mocinha, Juliana Silveira, de 33 anos, quer ir à forra. Na próxima novela da Record, Vitória, que tem estreia prevista para maio no lugar de Pecado Mortal, a atriz vai viver sua primeira vilã, Priscila, líder de uma das células da organização neonazista no Rio de Janeiro.
Logo nos primeiros capítulos da trama de Cristianne Fridman, ela explode um carro num atentado a bomba. Em outro ato de crueldade, a personagem, que tem uma suástica tatuada nas costas, atropela um flanelinha negro, um garoto que fica ferido, mas não morre.
“Ela é uma louca, tem falas deliciosas, sem pudor algum. Fiquei pensando: Agora, vou me vingar de todos os atores que aprontaram comigo. Acho que fazer um vilão é um verdadeiro sonho. A gente quer sempre um desafio, algo novo para fazer, diz ela, animada, em entrevista ao jornal O Dia.
Apesar de praticar ações violentas, Priscila Schiller não aparenta o que é. Com doutorado em História, ela tem uma escola particular, em sociedade com a mãe, e faz motocross.
“É uma mulher culta, elegante, tem grana. Ninguém desconfia que ela faz essas coisas. Nem a mãe dela. Ela é lobo em pele de cordeiro”, resume.
Mas a vilã não está sozinha nas maldades. O namorado dela, Paulão (Marcos Pitombo), e os amigos Bárbara (Liege Müller) e Enzo (Raphael Montagner) também fazem parte do grupo neonazista e moram na casa dela. Na trama, Priscila e seus cúmplices também vão atacar um ônibus com nordestinos. A história é inspirada no aumento do número de vítimas de grupos que atuam contra gays, negros e nordestinos.
“Isso é um absurdo. Não concordo com essa violência”, revolta-se Juliana.
“No workshop, nos explicaram que os neonazistas não têm nada a ver com o esquema dos justiceiros que andam por aí. Eles acreditam nessa ideologia. Mas é inaceitável. Também é condenável fazer justiça com as próprias mãos.”
Para viver a malvada, Juliana aprendeu a andar de moto.
“Já sei pilotar um pouco, mas é óbvio que os dublês vão fazer as cenas mais pesadas”, explica ela, ressaltando ainda que não fez aulas de tiro, mas eventualmente pode usar armas numa cena.
“A gente pega na hora. Acho que vão me dar uma pistola mais fácil de manusear.”
Mãe de Bento, de 2 anos, do seu atual casamento, com o designer João Vergara, a atriz garante estar preparada para a dupla jornada.
“Já foi mais difícil quando ele era bem novo. Agora vai fazer 3 anos, está indo para a escolinha. Acho que ter um filho vai me salvar de não carregar para casa essa energia ruim da personagem. Afinal, a gente tem que ser mãe, cuidar da casa.
Ela até planeja aumentar a família.
“Mas não agora. A maternidade muda tudo. Fiquei mais interessante também como atriz, com outra gama de experiência.”
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