Juliana Silveira relembra personagens marcantes na TV

Quem olha para Juliana Silveira atualmente jamais imaginaria que a atriz completará 20 (acredite!) anos de carreira em 2018. É difícil acreditar, mas a loira tem 37 anos e, vinte deles, na televisão.

Em entrevista à revista Glamour, atriz confessa que nem se deu conta de que sua estreia nas novelas aconteceu em Pecado Capital, da Globo, em 1998. Desde essa época, as experiências mais fortes ocorreram nos momentos complicados da vida.

"Aprendemos mais com os fracassos do que com o sucesso. É quando a gente aprende a desapegar, a delegar, a confiar na equipe ao nosso redor e até mesmo a 'se retirar de campo'. Quando fiz a minha primeira vilã na Record, o nosso núcleo neonazista não foi bem visto nas pesquisas por ser um tema muito delicado para ser abordado todos os dias em uma novela. Você ganha jogo de cintura, isso te torna humilde e confirma sempre a sua vontade de continuar se dedicando à arte, independentemente dos resultados conquistados. Sou atriz e sou feliz exercendo meu ofício", disse.

E não pense que Juliana, entre tantos personagens marcantes, consegue escolher apenas um favorito.

"A Júlia de 'Malhação' foi a minha primeira protagonista, aos 22 anos, e com uma temporada de sucesso onde marcávamos 40 pontos de média na audiência, na Rede Globo. Logo após, ganhei Floribella, na Band. Depois vieram Carolina de 'Chamas da Vida' que foi a minha transição para as protagonistas adultas. Minhas vilãs, Priscila e a Rainha Kalési e, agora, a Raquel, cheia de conflitos familiares. Acho injusto escolher uma só", confessa.

"Tenho um grande carinho pela minha trajetória e por todos os lugares que passei. Floribella, por exemplo, foi um trabalho especial e fiquei dois anos no ar com ele. Na Record tem um público muito fiel, que acompanha nossos trabalhos e, geralmente as pessoas vêm falar do que estou fazendo na TV ou relembrar algum personagem que fiz. Adoro esse carinho e interação com o público", declarou.

No ar em Apocalipse, da Record TV, a atriz ainda comenta sobre como reagiria se o fim do mundo realmente acontecesse.

“Gostaria de passar ao lado das pessoas que eu amo: meu marido, meu filho e se pudesse incluir a família e os amigos seria o fim do mundo perfeito. Brincadeiras à parte, seria um momento em que eu ficaria em silêncio meditando para que tudo ocorresse da melhor forma possível. Tenho fé e acredito em Jesus. Aceitaria resignada à vontade Dele”, encerrou.