Juliano Cazarré sobre desfecho de Ninho: “Não estou torcendo, não vou gastar energia à toa”
Por Redação - 13/01/14 às 18:12
No início de Amor à Vida – e na sinopse original – Ninho era um hippie sem compromisso com a vida. Passado o tempo, ele enriqueceu, assumiu a maldade e se tornou amante da vilã.
Em conversa com a reportagem de O Fuxico, durante a coletiva de imprensa da minissérie Serra Pelada, na manhã desta segunda-feira (13), no Projac, Juliano disse que faz o que lhe é proposto, sem reclamar.
"As mudanças me dão desespero… Rico? Mas ele não era hippie? Conversei com o Walcyr (Carrasco, autor da novela) e com o Maurinho (Farias, diretor) e eles disseram que foram feitas pesquisas com o público e que teria que mudar. Estou me organizando", afirmou.
Para ele, Ninho deveria ser mais defensor de seus atos.
"Trazer um personagem novo aos 45 do segundo tempo… Tive que apresentar novidade! O Ninho é um personagem que não se defende. Ele nunca explica suas razões. Sinto falta dele mostrar o lado dele na história", destacou.
Juliano fez questão de afirmar que não tem reclamações a fazer.
"Não estou decepcionado com o personagem. O Walcyr faz o que faz, vem o capítulo e eu tento reproduzir a proposta. Achei legal o romance com a Aline. Assumi de vez a maldade, principalmente com o César (Antônio Fagundes), foi um trabalho bom, de cenas muito boas. Não desejo nada para o fim do Ninho. O que vier, eu quero fazer. Se ele morrer, quero uma bela morte. Se for preso, que seja uma bela prisão. Se for a redenção, que seja incrível. Não estou torcendo por nada, não vou guardar energia à toa".
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