Julio Rocha presencia incêndio em São Paulo
Por Andreia Takano - 20/09/24 às 20:24
O interior do estado de São Paulo enfrenta uma crise ambiental devido às queimadas que assolam a região. Na estrada, a caminho de uma gravação, o ator Julio Rocha presenciou um incêndio na vegetação e ficou assustado com o que está acontecendo em boa parte do Brasil.
“Cenas que a gente costuma ver em filmes de catástrofes ou sobre apocalipse agora estão acontecendo no nosso dia a dia e fazendo parte de um triste cotidiano. Eu estava indo para uma gravação quando me deparei com esta queimada aqui em Indaiatuba, onde eu moro, no estado de São Paulo. É uma cena assustadora”, começa ele na legenda de um vídeo no Instagram.
“Não tem jeito, a natureza está cobrando o preço da ação dos seres humanos e, se não colocarmos a pauta de um desenvolvimento ecologicamente responsável, estaremos bastante encrencados. E antes ainda tinha aquele discurso egoísta de que isso ia acontecer num futuro muito distante, que ninguém mais estaria aqui. Mas agora o futuro está mais próximo do que nunca. Estamos sentindo o efeito disso tudo neste clima maluco em que, uma hora, você está morrendo de calor, e daqui a pouco, tranquilo de sunga em casa, a temperatura baixa e você toma um choque térmico”, continua.
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O ator contou que o filho, Eduardo, de 4 anos, passou a viagem chorando por conta dos animais que perderam suas vidas nas florestas.
“Agora não se trata mais do futuro de não sei quantas gerações à frente que está em risco, mas sim do futuro dos nossos filhos e netos. Meu filho mesmo passou a viagem chocado e chorando por conta da perda das vidas das espécies animais na floresta. Como explicar que isso tudo é culpa da nossa própria irresponsabilidade?”.
Julio diz que é preciso urgência na busca por soluções para as questões ambientais. “A solução é muito complexa e, logicamente, não teria a pretensão de solucioná-la aqui. Acho que o começo de tudo é dar a relevância e a gravidade que o assunto merece. Temos que cobrar das autoridades que este problema não seja procrastinado e nos mobilizarmos para que as práticas antiecológicas sejam suprimidas e punidas exemplarmente, até pela nossa sobrevivência como espécie”.