Justiça arquiva processo contra Zezé Polessa sobre morte de motorista

Zezé Polessa pode respirar aliviada. Na segunda-feira (4) o juiz Marco José Mattos Couto, da 2º Vara Criminal de Jacarepaguá, na Zona Oeste do Rio, decidiu arquivar o processo criminal no qual a atriz de Salve Jorge era investigada no caso da morte do motorista prestador de serviço da Globo, Nelson Lopes.

Foi levantada a hipótese de que Zezé e Nelson teriam discutido e ele, mais tarde, passou mal, resultando em sua morte. A versão, contestada pelos próprios filhos do motorista, que disseram que o pai já estava sentindo-se mal antes mesmo de sair de casa, levou o juiz a concluir que "houve evidente exagero investigatório".

Além dos filhos do motorista, foram ouvidos um produtor da TV Globo, um representante da empresa terceirizada para a qual Nelson trabalhava e a atriz.

No deferimento, o juiz diz:

"Foram ouvidas as testemunhas Alexandre de Souza Lopes, Luciana de Souza Lopes, Vitor Lima Carvalho e Ildebrando Clementino dos Santos e Maria de Castro Polessa (a atriz Zezé Polessa), conclui que os depoimentos acima referidos não trazer qualquer informação capaz de vincular a investigada às praticas criminais inicialmente cogitadas. Não há nada – absolutamente nada –  nos autos que possam incriminar a investigada Maria de Castro Polessa. Tanto certo que se percebe que houve evidente exagero investigatório. Portanto, insistir nesses autos representaria expor ainda mais a atriz ao constrangimento policial, sem que haja qualquer fundamento técnico para tanto. Por isso, a única solução verdadeiramente justa que se apresenta é o arquivamento dos autos".

Hipertenso, Nelson teria discutido com Zezé Polessa porque a atriz teria se queixado do fato dele errar o caminho. O motorista, momentos depois, sofreu um ataque cardíaco e morreu. Mas Zezé se defendeu negando discussão e ressaltou que já havia sido conduzida por ele quatro vezes e em todas as ocasiões ele havia errado o caminho, o que mostrava despreparo. 

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