Justiça autoriza entrevista de Hytalo Santos com Roberto Cabrini, diz colunista

O influenciador digital Hytalo Santos vai conceder entrevista ao jornalista Roberto Cabrini, da Record. A autorização partiu do juiz Antonio Rudimacy Firmino de Sousa, que atendeu ao pedido feito pela emissora em nome do repórter investigativo.

Segundo a decisão, obtida pela coluna de Fábia Oliveira, a gravação deverá respeitar todas as regras do presídio onde o youtuber está detido. O magistrado reforçou que o procedimento seguirá “com as cautelas de estilo como medida de segurança”.

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Pedido da emissora à Justiça

No requerimento, a defesa da Record destacou a relevância jornalística do material. A emissora explicou que a participação direta de Hytalo é essencial para garantir imparcialidade à reportagem de Cabrini, que costuma ouvir todos os lados envolvidos em processos criminais.

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Transferência para a Paraíba

Preso na última sexta-feira (15), Hytalo e o marido, Israel Natã Vicente, devem ser recambiados para o estado da Paraíba, onde os mandados de prisão foram expedidos. O casal foi detido em Carapicuíba, na Grande São Paulo, mas responderá ao processo na Justiça paraibana.

O procedimento de recambiamento determina a transferência de presos entre diferentes estados. Já a mudança entre unidades dentro de um mesmo território é classificada como transferência — o que não se aplica ao caso do casal.

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Pedido negado pela Justiça

A defesa de Hytalo havia solicitado que ele e Israel fossem levados temporariamente para a Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, até a conclusão da transferência para a Paraíba. O juiz, no entanto, negou o pedido. Em sua decisão, ressaltou que os detidos não podem escolher em qual unidade cumprir a prisão.

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Liberdade também foi recusada

Paralelamente, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Rogerio Schietti Cruz, rejeitou o habeas corpus apresentado pelos advogados do influenciador. A defesa argumentava que a prisão ocorreu de forma acelerada após denúncias do youtuber Felipe Bressanim (Felca) e que os depoimentos usados como base não foram submetidos ao contraditório.

Ainda assim, o STJ manteve a prisão preventiva, considerando que as acusações envolvem crimes graves, como a exploração sexual e econômica de menores e a produção de conteúdos com adolescentes, o que justificaria a decisão.