Kall Medrado celebra nova fase da carreira: ‘Muito feliz’

Por - 07/10/16 às 19:30

Reprodução/Instagram/@kallmedradoreal

Kall Medrado tem estado ainda mais feliz, nos últimos tempos, quando o assunto é sua vida profissional. Dois anos depois de participar do The Voice Brasil, famoso programa da Globo, a cantora decidiu dar uma mudada em sua carreira, resgatando a essência da black music e usando os principais elementos da chamada música brasileira. 

Em entrevista para OFuxico, esbanjando simpatia, a cantora falou um pouco sobre o atual momento de sua vida profissional, relembrou a passagem pela versão brasileira do conhecido reality de música e até contou sobre os projetos que pretende colocar em prática, ainda neste ano de 2016, tudo com direito a muita felicidade. Confira abaixo a conversa completa!

OFuxico: Quais foram e têm sido suas principais inspirações, para esta nova fase de sua carreira? Como escolheu os músicos que vão estar com você, neste novo momento de seu trabalho?Kall Medrado celebra nova fase da carreira: 'Muito feliz'

Kall Medrado: Minhas inspirações musicais são infinitas, e eu amo a black music. Meu jeito de cantar tem total influência do soul, jazz, R&B e de alguns dos gêneros da black music norte-americana, mas a música, em si, me fascina. Eu escuto tudo que, por algum motivo, me chama atenção: rock, pop, MPB, samba, música baiana, forró, música clássica… Foi assim que comecei a formar minha identidade musical. Eu costumo não estereotipar o que faço. Meu som é uma fusão de vários estilos, tendo como base principal a black music, no meu jeito de cantar e na construção das nossas roupagens e músicas autorais, sem perder a musicalidade e os ritmos brasileiros. Em relação aos meus músicos, eu tive uma ajuda da minha equipe de produção. Passei a eles o que eu buscava e, simplesmente, estou com uma banda em perfeita sintonia comigo. Eu mal penso e eles, como num passe de mágica, captam o que quero e a música flui, de uma forma inexplicável! Eu estou muito feliz com o resultado final do nosso projeto.

OF: Como aconteceu sua parceria com o Leandro Buenno? Já pensam em realizar, futuramente, novos trabalhos juntos?

KM: Foi no The Voice. No exato momento em que nos encontramos, viramos velhos amigos (risos). É algo inexplicável e que vai durar para o resto da vida. Na verdade, vira e mexe, fazemos coisas juntos. Já cantei no show dele, ele no meu, ele já gravou uma música minha no meu EP, Só Eu Sei. Também vamos fazer um live de música eletrônica, juntos, no final do ano, e por aí vai. Temos nossos trabalhos individuais muito bem definidos e resolvidos. Na música, nos juntamos por carinho e diversão, assim como na vida pessoal. Somos muito amigos.

OF: Quais foram os maiores aprendizados que você tirou, da participação no The Voice Brasil? Vendo sua trajetória no programa, hoje, faria algo de diferente?

KM: A maior lição foi aprender a lutar, de fato, por uma coisa que eu queria muito. O programa desperta isso em você. Nós temos, a cada momento, que provar que somos melhores e que merecemos estar ali. De forma saudável, a competição, principalmente de superar a si mesmo, é despertada, a todo instante, no nosso inconsciente. Eu não mudaria uma vírgula, foi perfeito! As amizades, as viagens, estar no dia-a-dia da Globo, conhecer e trabalhar com profissionais de alto gabarito, tudo isso já é um grande prêmio.

OF: Com tanta correria, por conta de sua agenda de trabalho, como cuida de sua autoestima, para que ela esteja sempre alta, como você mostrou, durante a atração?

KM: A gente aprende a se amar quando percebe que essa é a coisa mais importante que devemos fazer. Quando você está em paz consigo, tudo flui. Já pesei 150 quilos, sofri e, mesmo tendo emagrecido metade de mim, ainda sofro muito preconceito por não ser "magra o suficiente". É cultural… Infelizmente. Vivemos em um mundo cheio de preconceitos e que dita certos estereótipos a serem seguidos. Isso já diminuiu bastante, mas ainda somos julgados pela aparência física e não pelo talento, seja lá qual for o segmento profissional. Se as pessoas se acomodarem, daqui a alguns anos será insuportável viver em um mundo onde todos serão iguais. 

OF: Quais projetos profissionais ainda pretende colocar em prática, ainda neste segundo semestre do ano?

KM: Tem música inédita do meu EP Sonhos Gratuitos, que será lançada, em breve, com um web clipe. Vamos focar em, aos poucos, tornar nosso repertório 85% autoral. Muito trabalho, é o que todos nós queremos!

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