Kanye West quer ajudar as pessoas mentalmente instáveis
Por Redação - 29/05/19 às 10:00
Na nova entrevista de Kanye West para David Letterman em seu programa na Netflix, o marido de Kim Kardashian deixou claro que está determinado a lutar pelos direitos dos chamados 'loucos', insistindo que os médicos que tratam de problemas de saúde mental muitas vezes pioram as coisas para seus pacientes.
O rapper foi diagnosticado com transtorno bipolar há dois anos e teve um episódio muito assustador no final de 2017, que o forçou a cancelar uma série de apresentações, mas ele revelou que tem estado livre de medicação nos últimos nove meses, o que, segundo ele, lhe ajuda a pensar com mais clareza, enquanto insta os médicos a tratar as pessoas 'mentalmente instáveis' com mais cuidado.
"Quando você está nesse estado, você é hiper paranóico sobre tudo… Todo mundo agora é um ator, tudo é uma conspiração … Você sente que o governo está colocando fichas na sua cabeça, você sente que está sendo gravado. Você sente todas essas coisas. Você tem esse momento onde você sente que todo mundo quer te matar, você praticamente não confia em ninguém e eles tem esse momento, onde eles te algemam, te drogam, te colocam na cama e então eles separam você de todos que você conhece. Eles não fazem isso com mulheres grávidas. Isso é algo que eu estou tão feliz que eu experimentei, então eu posso começar a mudar esse momento … Quando você está nesse estado, você tem que ter alguém em quem você confie. É cruel e primitivo fazer isso", justifica.
Kanye explicou que quando está em um desses episódios do transtorno, sente 'uma conexão elevada com o universo'.
"Isso (transtorno bipolar) é um problema de saúde que tem um forte estigma e as pessoas podem dizer o que quiserem sobre isso. Isso é como um cérebro quebrado, como ter uma torção no tornozelo, e se alguém tem uma torção no tornozelo, você não vai empurrar mais. Com a gente, uma vez que o nosso cérebro está no ponto de esforço, as pessoas fazem de tudo para fazer pior".
O astro do rap está feliz por não estar dependente da medicação que lhe foi receitada, dizendo a Letterman: "Minha forma de saúde mental é, penso eu, como a versão luxuosa dela… Quando as pessoas são esquizofrênicas e têm formas mais profundas disso, são pessoas que não podem funcionar sem medicação", justifica.
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