Kayky Brito: ‘Quero estudar e realizar cada vez mais’

Na pele do surfista e aspirante a playboy, Kayky Brito retorna à Globo após longo período na Record. O ator de 30 anos sofreu uma lesão na virilha no mês passado, enquanto jogava uma partida de futebol, tem se recuperado com fisioterapia e segue trabalhando normalmente.

Kayky conversou com a reportagem de OFuxico sobre seu atual momento. Confira a entrevista!

OFuxico: Que tal a volta para a Globo?
Kayky Brito: Estou muito feliz, com vontade de estudar e de realizar cada vez mais. É óbvio que nas primeiras cenas a gente quer fazer tudo, chorar, rir, fazer os gestos. Mas é indo com calma, indo devagar com o que você criou e ver o que você quer para o personagem. Estamos no começo de criação. Minha última novela foi O Rico e Lázaro, na RecordTV, totalmente diferente do que eu estou fazendo aqui agora. Meu trabalho anterior na Globo foi em Alto Astral, do Jorginho (Fernando, diretor) também. É a primeira vez que vou trabalhar com a Izabel de Oliveira e Paula Amaral. Elas escrevem muito bem e nos dão liberdade de criar, tem certos textos que não dá pra mudar muita coisa. Mas o delas você pode colocar uns caquinhos, que não vai mudar muita coisa, estou à vontade.

OF: Fale um pouco sobre o personagem.
KB: Ele é um surfista, o que se destaca bastante no jeito dele andar e falar. É também empresário, gerencia a primeira emissora de videoclipe do Brasil. É meio ríspido, sem paciência, é bem o playboy dos anos 90. Mas vai ter uma reviravolta.

OF: Há alguma semelhança entre o Candé e você?
KB: Não importa o quanto flui, eu acho que qualquer personagem vai ter algo de você ali. É difícil você tentar sair 100% do personagem. Mas eu não sou uma pessoa ríspida nas respostas, não sou um playboy da Zona Sul, mas eu gosto de mergulhar nisso tudo.

OF: Quais as suas lembranças mais marcantes dos anos 90?
KB: Eu era bem pequeno na década de 90. Lembro da Copa do Mundo de 94 e 98. Passei os anos 90 em São Paulo, ate ir morar na Argentina em 1999, eu atuava em Chiquititas. Minha irmã foi um ano antes, ficou por dois anos e eu fiquei só um. A gente morava num prédio com um monte de brasileiros. Eu fiz a sexta série lá. Curtia Fagner, Lulu Santos, cantores que me remetem coisas boas dos anos 90. Sou saudosista por natureza. Dizem que o tempo hoje em dia é uma ilusão, que o passado não existe. As redes sociais estão ai para provar que o passado existe, todo mundo revive seu passado.

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