Kaysar Dadour sobre gravar em campo de refugiados: ‘Três dias de dor de cabeça’

Em uma recente entrevista para Revista TITITI, Kaysar Dadour, vice-campeão do BBB18, abriu o jogo sobre o quanto batalhou para chegar onde está em sua vida profissional e também na pessoal.

O sírio, que ganhou o Brasil em 2018, revelou detalhes de seu primeiro papel na TV, na próxima novela das 19h, Órfãos da Terra, da TV Globo, além de falar das emoções que sentiu gravando cenas que mostraram como foi seu passado como um refugiado.

Kaysar sempre sonhou em ser ator. Segundo o ex-BBB, ele passou por testes até chegar ao papel. Humildade, o gato contou que pede conselhos ao veteranos da emissora carioca.

"Todo mundo aqui tem mais experiência do que eu, claro! Então, não tenho vergonha de perguntar nada a eles. Quem não questiona, não aprende nada. Quero saber se fiz certo, se fiz errado…", afirmou.

Sobre a casa mais vigiada do Brasil, o vice-campeão da 18º edição mandou um recado para os participantes do BBB19.  

"Desejo boa sorte a todos! É um programa muito bonito. Quem entra na casa não pode perder a oportunidade de aproveitar cada segundo lá. Não dá para ficar chorando no cantinho. É uma vez só!", afirmou.

O ex-brother também agradegeu a oportunidade que o reallity deu para sua vida melhorar. 

“Foi uma loucura! A primeira coisa é que sou grato a Deus, à família e ao Brasil por tudo. Minha vida sofreu uma grande transformação. Passei pela Síria e Ucrânia até chegar aqui e entrar no reality, conquistando o segundo lugar. Foi aí que começou tudo para hoje eu puder ter meus familiares por perto e também participar da novela. Estou feliz demais, mesmo!”, disse Kaysar, revelando todas suas dificuldades. 

A história de Kaysar deixou todo o Brasil emocionado. E em Órfãos da Terra, como ator, ele teve de reviver alguns momentos, que com certeza o emocionaram.

“Na primeira vez que gravamos no campo de refugiados (montado em Santa Cruz, no Rio de Janeiro), fiquei três dias com dor de cabeça. Revi coisas que pensei nunca mais precisar ver nesta vida. Voltou tudo, mas de uma maneira diferente. Agora tenho a chance de passar uma mensagem de amor para a frente”, contou, emocionado

Seu personagem, Fauze, possui uma personalidade diferente da de Kaysar. Segundo ele, o capanga não é flor que se cheire.

"Meu personagem não é um refugiado e, sim, um dos piores e mais cruéis capangas do sheik Aziz (Herson Capri). Não é bonzinho, não", brincou.

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