Kerry Washington quer manter os filhos longe dos holofotes

Kerry Washington afirmou que está sempre 'vigilante' em relação aos filhos e a mantê-los longe dos holofotes.

A estrela da extinta série 'Scandal' é mãe de Isabelle, de cinco anos, e Caleb, de três anos, com o marido, a ex-estrela da NFL Nnamdi Asomugha, além de ser madrasta da filha de 12 anos dele, de um relacionamento anterior.

Kerry afirma que é um trabalha duro manter sua vida pessoal o mais privada possível nos tempos de hoje.

Falando sobre seus filhos, ela disse: "Eu sou muito, muito vigilante [para mantê-los fora dos olhos do público]. Essas são as vidas deles. Mas não se trata de fazer de Rapunzel e escondê-los em um castelo, longe do mundo – nós não queremos fazer isso. Acho que qualquer pai gostaria de manter os filhos longe de uma situação que os faz sentir medo. Não quero que eles sejam explorados, principalmente neste mundo das mídias sociais", afirma à revista InStyle, da qual é capa de março.

Medo da violência policial

A atriz assegura que se sente muito agradecida 'pelos privilégios extraordinários' que a fama lhe deu, mas ela admite que a fama pode ser um pouco complicada, principalmente quando as pessoas acreditam que já a conhecem:

"É uma dinâmica interessante e vulnerável (…) A fama também veio com privilégios e benefícios extraordinários além do que eu possa articular", justifica.

Kerry Washington voltou à televisão com o novo drama American Son, da Netflix, em novembro passado, e a ex-atriz de Scandal, disse em entrevista que teme pelo futuro de seus filhos por causa da violência policial.

No novo filme produzido pela plataforma, Kerry interpreta uma mãe desesperada (Kendra Ellis-Connor) buscando respostas pelo desaparecimento repentino de seu filho Jamal, um adolescente birracial.

Washington, de 42 anos, tem dois filhos com seu marido Nnamdi Asomugha, e se abriu sobre a história de seu novo filme, insistindo que as vítimas não podem se tornar apenas 'estatísticas'.

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Ela disse ao programa Entertainment Tonight:

"Acho que estamos em um momento em que a violência policial é um problema tão extraordinário em nossa cultura. E acho que há o perigo de que esses rapazes e moças estejam se tornando estatísticas. Nós não sabemos seus nomes, ou não pensamos em sua humanidade, estamos apenas pensando em números enormes. E quando penso nisso como mãe, penso em como as mães se sentem, como o medo de ter um filho preto e não saber se vão estar bem no meio da noite", lamenta.

"E eu apenas sinto vontade de explorar esse horror, preocupação e amor dos pais é tão universal e nos ajuda a proteger esses rapazes e moças de serem estatísticas e, em vez disso, serem seres humanos bonitos, tridimensionais e lindos como são", afirma.