Kesha acusa a Sony Music de ser cúmplice de abuso sexual

No ano passado Kesha e sua mãe Pebe Sebert abriram um processo contra o produtor musical Dr. Luke, alegando que ela foi vítima de abuso sexual, verbal e físico por parte dele. Agora a cantora decidiu alterar a ação judicial, incluindo a sua gravadora Sony Music, como cúmplice do abuso que ela sofreu.

Na ocasião, o produtor entrou com outro processo contra Kesha e Pebe, assegurando que elas estavam mentindo e extorquindo-o para ele liberar a cantora de seu contrato.

Agora, nos novos documentos, a artista vai contra a Sony também, afirmando que a companhia a forçou a ter um 'relacionamento abusivo com Dr. Luke'.

Segundo os advogados da cantora, a empresa promoveu uma relação que permitiu Luke de abusar não apenas dela, mas de outros artistas também.

"É óbvio que os executivos [da Sony] sabiam de sua conduta e fecharam os olhos, não investigaram a conduta de Dr. Luke, não tomou qualquer ação corretiva", diz o documento. "As ações da Sony colocaram a todos em perigo físico, dando a Dr. Luke um completo controle criativo e de negócios, com recursos financeiros quase ilimitados, sobre jovens artistas do sexo feminino que necessariamente foram obrigadas a se tornarem dependentes de sua boa vontade".

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