Kevin Costner nega quebra de contrato com artista nos EUA

Kevin Costner, que está sendo acusado de violar um contrato com a artista Peggy Detmers, de Dakota do Sul, negou que tenha quebrado o acordo com ela e espera um decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos.

O astro de Hollywood teria pago US$ 300 mil (R$ 540 mil) a Peggy Detmers para realizar 17 esculturas em bronze dos bisões, nativos dos Estados Unidos, para colocá-los em um resort chamado The Dunbar, que o ator planejava construir em Black Hills.

O centro, porém, nunca foi construído e as esculturas concluídas ficaram expostas em Tatanka, uma atração turística perto de Deadwood, em Dakota do Sul. A artista contou que passou mais de seis anos criando as peças e vendeu para Costner por um preço mais barato.

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Segundo ela, no contrato, caso as obras não fossem expostas em The Dunbar, elas teriam que ser vendidas e a artista ainda teria 50% do valor dos lucros.

Porém, em julho do ano passado, um juiz disse que Detmers teria aprovado a exposição das esculturas em Tatanka, um parque temático construído também financiado por Kevin Costner, já que participou de eventos, como o design do local, e de várias reuniões com relação à inauguração, em 2003.

Um dos advogados de Costner, Kyle Wiese, disse em uma audiência, nesta segunda-feira, que Detmers participou dos desenhos de construção e de criação em Tatanka, que começaram há nove anos.

"Este processo todo, como participar na cerimônia de construção e discursar durante os eventos, indicaram que ele concordou em colocar estas esculturas em Tatanka", disse Wiese. Ele ainda acrescentou que Costner não teria investido cerca de US$ 6 milhões (R$ 10 milhões) de seu próprio dinheiro para construir Tatanka, se Detmers não houvesse concordado com isso.

Costner não compareceu à audiência desta segunda-feira (19), onde foi representado por seus advogados. A Suprema Corte ainda vai emitir uma decisão por escrito sobre o fato em breve.