Kledir Ramil na Copa: Brasil 2 x 0 México

Por - 02/07/18 às 15:20

Divulgação/ Lucas Figueiredo/CBF

“México é o país do Chaves e do Chapolin Colorado”. Não gosto quando escuto esse tipo de comentário. O México é a terra de grandes artistas como Diego Rivera, Frida Kahlo, Carlos Santana, o Nobel de Literatura Otavio Paz e um monte de gente boa do cinema contemporâneo: Iñarritu, Guillermo del Toro, Salma Hayek, Gael Garcia Bernal. É um país com uma cultura riquíssima desde a época pré-colombiana, mas acaba sempre sendo lembrado como um país meio cafona, com seus sombreros largos e mariachis.

São estereótipos que ficam marcados aos olhos do mundo, assim como o Brasil é o eterno país do carnaval. Infelizmente, a realidade do nosso país hoje, com seus altos índices de criminalidade, corrupção e desgoverno, está muito longe da alegria contagiante das folias momescas.

Mas, graças a Deus, somos também o país do futebol. E hoje demos um show de bola. Tite deu uma aula, atropelou as teorias do Professor Osório. O México começou pressionando muito e passamos sufoco nos primeiros 23 minutos. E aí o Brasil mostrou porque é candidato ao título.

Não somos apenas uma equipe com ótimos atacantes, somos a defesa menos vazada da Copa. É um time equilibrado. Jogamos com autoridade, com maturidade. E o melhor de tudo, o time está evoluindo. Neymar cada vez melhor, William “Foguetinho” desconcertou a zaga mexicana e Thiago Silva foi um gigante, exorcizando de vez sua responsabilidade na tragédia dos 7 x 1.

A nota negativa, como sempre é a caçada ao Neymar. Só conseguem parar nosso craque na base da porrada. E no jogo de hoje foram ao cúmulo da maldade, procurando atingir o tornozelo que esteve machucado e está em recuperação. Covardes! A Fifa deveria punir de forma efetiva esse tipo de atitude. Além dos cartões, é preciso suspender o jogador que pratica uma agressão dessa natureza. Ah sim, e o juiz também tem que ser punido. O que está em campo e os que estão dormindo lá na salinha do VAR.

No fim, foi uma vitória incontestável, pra dar segurança. Passamos para a próxima fase. Estamos prontos. Faltam apenas 3 jogos, estou confiante. Bora Brasil, rumo ao hexa.

E o México? Bem, mais uma vez foi confirmado o bordão que acompanha a seleção deles: “jogou como nunca, perdeu como sempre”.

 

Kledir na Copa: Música, futebol e sexo

---

Tags:


×