Kobe Bryant planejava escrever um livro infantil com Paulo Coelho

No último domingo (25), Kobe Bryant, astro da Liga de Basquete dos Estados Unidos (a NBA – National Basketball Association) e do time Los Angeles Lakers, morreu em um acidente com um helicóptero na região de Calabasas, na Califórnia, e não conseguiu realizar o sonho de escrever um livro infantil ao lado de Paulo Coelho.

Kobe Bryant, astro da NBA, morre em acidente de helicóptero

O astro de 41 anos havia revelado sobre o projeto em 2016, durante uma entrevista para o jornal italiano La Gazzetta dello Sport, pouco depois de se aposentar das quadras como o maior atleta do clube.

Ele citou os planos que tinha dali para frente, longe dos jogos de forma ativa, e adiantou que já tinha conversado com o brasileiro, autor de O Alquimista, para o ajudar a se aventurar no universo da literatura infantil. Na época, ainda comentou que estava dedicando suas manhãs à escrita.

Em seu perfil no Instagram, Paulo Coelho compartilhou um print com uma das mensagens trocadas com Bryant, em agosto de 2019 a respeito do trabalho em conjunto.

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"Vamos escrever o livro juntos", disse Kobe. "A qualquer hota", respondeu Coelho.

Na legenda da publicação, o escritor prestou suas condolências ao amigo e também disse que apagaria os arquivos da obra.

"Você foi muito mais do que um grande jogador, querido Kobe Bryant. Eu aprendi muito ao conversar com você. Vou apagar o rascunho agora, esse livro perdeu seu motivo."

Com isso, fãs pediram nos comentários para que ele não deletasse o que estava escrito e continuasse com o projeto como forma de espalhar o logado de ambos os artistas, além de mostrar as ideias que o Black Mamba teve para o livro. Segundo ele, em 2016, seu objetivo também era espalhar uma mensagem de superação pelas páginas e palavras.

"Não apague, por favor", pediu um internauta. "Eu não acho que ele gostaria que você apagasse. As gerações daqui para frente precisarão desse livro", disse uma outra seguidora.

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No acidente, além do ex-jogador, uma de suas filhas, Gianna Maria Onore, de 13 anos, estava entre as outras nove vítimas.

Bryant era embaixador da ONG norte-americana After-School All-Stars, que oferece programas de estudos para crianças em cerca de 13 cidades dos Estados Unidos, e investia em outras instituições ligadas à educação e à cultura. Parte da fortuna que deixou, estimada em US$ 350 milhões (R$ 1,46 bilhão), será destinada a essas causas.