Lady Gaga retorna ao pop com o Chromatica. Saiba mais!

Por - 22/05/20 às 00:50

Reprodução/Instagram

Pode avisar a fanbase que ela está chegando! Lady Gaga adiou o lançamento do álbum Chromatica para o dia 29 de maio e não dá para não ficar roendo as unhas esperando a hora de poder ouvir mais um trabalho completinho da Mother Monster.

O sexto álbum de estúdio da cantora promete uma vibe pop, gênero que lançou Gaga ao mundo do entretenimento, e se apoia ainda em uma estética futurista, de fantasia e ficção, com colaborações que não passariam pela cabeça do público. Será que entra no chart da Billboard 200?

 

 

E nesta sexta-feira (22), a norte-americana lançou mais um single do disco, Rain On Me, com a divisão de vocais entre ela e Ariana Grande, uma das estrelas atuais cheia de fãs e trabalhos que têm mostrado seu estouro, inclusive um Grammy para exibir na estante de casa.

Se isso não te animou para ouvir o Chromatica, então confira abaixo outros pontos que o OFuxico separou para aquecer a corrida até o lançamento oficial.

 

Vem!

 

Retorno às origens

 

Lady Gaga, nome artístico de Stefani Joanne Angelina Germanotta, saltou para o conhecimento do público em 2008, ano em que muitas outras artistas também eram descobertas, como Katy Perry, Adele e Taylor Swift.

O som bem pop de Just Dance (feat. Colby O’Donis) moldava a jovem cantora com o desenho de um raio de rosto (a lá David Bowie) e os cabelo bem loiros e compridos.

Depois disso vieram outros hits – Poker Face, Paparazzi, Bad Romance – que consagraram Gaga como uma diva pop a ser seguida. Fugindo da “maldição” do one hit wonder (termo usado para se referir a artistas que tiveram apenas um sucesso e depois sumiram), ela lançou seu álbum de estreia, o The Fame Monster, e desde então acumulou elogios, além de críticas e estranhezas pelo seu jeito excêntrico.

Os anos se passaram, The Fame Monster (2009), Born this Way (2011) e Artpop (2013) saíram do forno. Porém, tudo deu uma mudada depois do Artpop. Um dos melhores discos da carreira não teve uma boa recepção do público, apesar dos bons números de venda. Considerado o seu “flop” (ou fracasso, em tradução livre), ele a colocou na tal lista da internet dos discos de número quatro que não deram certo. Assim como outra teorias populares da web, existe a que diz que, geralmente, o trabalho de número quatro das divas pop são ruins.

Dona de um vozeirão, então, Lady Gaga decidiu mergulhar no universo do jazz. Ao lado do veterano Tony Bennett (ídolo de Amy Winehouse), ela preparou o Cheek to Cheek, sua definitiva saída temporária do mundo pop.

Há quem goste muito, há quem torça o nariz… Só não dá para negar o talento da loira!

Já em 2016, “a era Joanne chega para todas”, né?! O bordão muito utilizado nas redes sociais se referia ao Joanne, disco que, apesar da faixa John Wayne, seguiu a persona de Gaga sem muita música popular. Os fãs pediram, mas ela entregou uma coisa ainda sem tanto das raízes da fama.

Muito bem produzido, o Joanne (batizado a partir do nome de uma tia da cantora, que morreu aos 19 anos em decorrência da doença lúpus), trouxe elementos mais acústicos, flertando com o country e sem os bombardeios dos sintetizadores.

Só que quase quatro anos depois, a celebridade que causou com um vestido de carne no VMA de 2010, promete vir com tudo novamente. Stupid Love, primeiro single desta era, deu um gostinho da velha Gaga somada aos ritmos do pop atual.

Documentos vazados

 

Na última semana, um grupo de hackers intitulado REvil, invadiu o sistema de um escritório de advocacia norte-americano, voltado ao entretenimento, e vazou diversos documentos contratuais de clientes bem famosos. O Grubman Shire Meiselas & Sacks, com sede em Nova York, toma conta de celebridades como Madonna, Lizzo e Mariah Carey, além de Lady Gaga, é claro. 

Tais arquivos foram disponibilizados no site da entidade em uma pasta de cerca de 2.4 gigabytes de tamanho, contendo contratos, formulários padrões da indústria da música, folhas de despesas entre outros. 

o REvil ainda pediu um valor em resgate pelo documentos, cerca de US$ 42 milhões. No entanto, o escritório revelou que já estava trabalhando com o FBI na investigação e recuperação dos papéis, sem a intenção de pagar qualquer resgate.

Em paralelo a todo o acontecimento, internautas transformaram a notícia em um grande acontecimento e muitos curiosos deram um jeito de acessarem os papéis. Segundo o depoimentos deles no Twitter, a era Artpop teve muito problemas entre Gaga e a gravadora. Os projetos não saíram como ela queria; faltou apoio, tanto emocional quanto financeiro, e o tempo de divulgação deveria ter durado bem mais. Material não faltaria!

Nessa lógica, o Chromatica pode ser até uma “vingança” ao Artpop, trazendo um conteúdo para ser bem apreciado durante a quarentena e livre de qualquer injustiça, inspirado em culturas existentes, entretanto, com o toque Gaga de ser, apenas vítimas da espera necessária para ver o resultado de uma turnê.

Parcerias inéditas

 

Como já citado, Lady Gaga se juntou a Ariana Grande para Rain On Me. Outro nome que pode até soar inusitado é o grupo feminino Blackpink, vindo do popular k-pop. As meninas dividiram a faixa Sour Candy, que pode trazer uma batida bem dance music ao Chromatica, além de, juntamente com Ariana Grande, abraçar um público mais jovem. 

E vale lembrar que ninguém menos do que Elton John aparece na tracklist, em Sine From Above. Elton marcou uma geração entre os anos 1970 e 1980; não teve vergonha nenhuma em colocar o seu lado irreverente para fora com looks ousados, diferentes e marcantes. Ponto positivo para a energia cyberpunk e “trash” dos anos 1990 que devem se apresentar no novo disco da diva, além da variedade de cores e tons vibrantes.

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