Laura Cardoso faz críticas à televisão, em jornal
Por Redação - 17/07/06 às 12:21
Aos 77 anos, 55 deles dedicados a uma carreira artística vitoriosa, Laura Cardoso já é um dos grandes nomes do meio artístico brasileiro. Quem pensa que a idade atrapalha o seu ritmo de vida e de trabalho, está redondamente enganado. Há bem pouco tempo, ela participou do último capítulo de Belíssima, enquanto atuava em Outono e Inverno, no Centro Cultural do Banco do Brasil, e filmava sua participação no longa Casa da Mãe Joana. Isso sem contar com a preparação para a próxima novela das 18h, o remake de O Profeta. Para ela, no entanto, isso não é problema.
“Não me amedronta fazer teatro, TV, cinema… tudo ao mesmo tempo. Eu sempre fui dessa maneira. Só espero fazer as coisas com qualidade. É uma necessidade positiva. É um prazer, um gosto da minha vida, representar”, contou ela, em entrevista ao Jornal O Globo.
Paulistana do Bexiga, ela começou a atuar com 17 anos, fazendo radioteatro. Em 1950, quando tinha 20 anos, ela estreou na extinta TV Tupi. Segundo ela, aquela era uma época em que a TV era quase artesanal. “Quando começou, ela (a televisão) nos veio como um veículo cultural, como um grande veículo de informação, de ensinamento”, lembrou.
“Agora, tudo é tecnologia. O artesanal tem sempre o calor do ser humano, tem sangue. A tecnologia é fria”, disparou.
Para Laura, o elemento humano sofreu um baque na TV. “Eu acho que a televisão regrediu um pouquinho, no sentido de qualidade. Tecnicamente, não, é maravilhosa. Mas, há uma certa pobreza. Isso acontece porque não há uma escolha, uma triagem de verdade. Todo mundo pode ser tudo
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