Lauren Jauregui vai diminuir atividades nas redes sociais
Por Redação - 11/06/20 às 08:00
Lauren Jauregui, ex-integrante do grupo Fifth Harmony, informou os fãs que está se afastando um pouco das redes sociais para encontrar meios mais 'impactantes' para 'lutar por justiça'. A cantora de 23 anos foi ao Instagram revelar que pretende diminuir sua atividade na rede social em meio aos protestos nos Estados Unidos.
Em uma mensagem ela justificou sua decisão: "Vou me afastar das redes sociais para me organizar na vida real e ver qual o meu papel nessa luta", escreveu.
"Eu tento atualizar as pessoas, mas estou ficando doente com essa falta de equilíbrio", criticou.
Lauren tem sido ativa nas redes sociais nos dias após a morte de George Floyd em Minneapolis, mas acha que chegou o momento de tirar um descanso do Instagram.
"Eu passo 9 horas direto vendo e retweetando e tentando mudar as mentes lentamente, e acordar a empatia das pessoas, mas esse trabalho precisa ir além das redes sociais e estou ficando muito mais ciente disso", afirmou.
A cantora insistiu que continua determinada a lutar por justiça, porém está procurando um meio mais impactante para que sua voz seja ouvida:
"Não vou desaparecer, só vou me afastar um pouco e reintroduzir o equilíbrio na minha vida, para que eu não fique doente e possa fazer algo impactante, ao invés de vir aqui com raiva e frustrada. Eu amo todos vocês e espero que vocês encontrem equilíbrio e achem formas de manter sua saúde mental estável nesse momento, é tudo muito intenso e está tudo bem", avisou.
Caso George Floyd
No feriado de Memorial Day, nos Estados Unidos, 25 de maio, George Floyd, um americano de 46 anos, foi à loja Cup Foods em Minneapolis, Minnesota, para comprar cigarros por volta das 20:00. Uma vez no local, ao pagar, o funcionário responsável, um adolescente, deduziu que a nota de US$ 20 que o homem usou para pagar, era falsa e chamou a polícia.
Durante a ligação para o 911, o funcionário da loja informou que havia exigido que Floyd devolvesse os cigarros, mas não queria. Além disso, o jovem indicou que o homem parecia estar 'bêbado' e que 'ele não estava no controle de si mesmo'.
Minutos depois, por volta das 20h20, dois policiais chegaram ao local. Floyd estava com outras pessoas em um carro estacionado na esquina da loja. Até aquele momento, os agentes se moveram, e um deles, Thomas Lane, imediatamente pegou sua arma e apontou para Floyd, ordenando que ele lhe mostrasse as mãos.
O policial afirma que 'Floyd resistiu ativamente a ser algemado', e quando foram colocá-lo na viatura, ele disse que era claustrofóbico. Os policiais disseram no relatório que 'ele ficou tenso' e acabou sendo derrubado no chão. Foi nesse momento que o agente Derek Chauvin chegou. Com o homem caído no chão, Chauvin colocou o joelho no pescoço do detento, pressionando-o brutalmente, por quase nove minutos.
Testemunhas começaram a registrar o que estava acontecendo: a angústia de Floyd, que pediu desesperadamente a Chauvin para parar: "Por favor, por favor, por favor. Eu não consigo respirar", ele gritava. 8 minutos e 46 segundos se passaram até que Floyd deixou de se mover. Diante disso, testemunhas exigiram que seu pulso fosse verificado e o oficial Kueng afirmou que não detectou pulso.
Chauvin finalmente retirou o joelho e chamou uma ambulância. George Floyd foi transferido para o Centro Médico do Condado de Hennepin, onde uma hora depois ele foi declarado morto.
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