Lázaro Ramos compartilha momento romântico com Taís Araujo
Por Redação - 19/12/20 às 15:33
Lázaro Ramos encantou os seguidores na manhã deste sábado (19). O artista compartilhou um momento super romântico com a sua esposa, Taís Araujo, e derreteu o coração da web.
Em um vídeo publicado no Instagram, os dois aparecem dançando agarradinhos e cheios de chamego, mostrando que acordaram apaixonados e encantando com a fofura.
Falas Negras: web reage à brilhante atuação de Tatiana Tiburcio
"Bom dia com uma lembrança e um conselho. Dance com seu amor mesmo sem música. O tempo passa voando e todo chamego é bem-vindo", escreveu o ator na legenda da publicação.
Nos comentários, amigos e seguidores não pouparam elogios.
"Que amor, lindo esse casal", disse um seguidor. "Compartilhar amor faz bem pra alma. O mundo agradece, nós agradecemos e precisamos de mais amor sempre. Benção para vocês", escreveu outra fã.
Lázaro Ramos e Taís Araújo são diagnosticados com Covid-19
Para ver post original, clique aqui!
Abdômen trincadinho
Lázaro Ramos foi bastante elogiado por sua entrevista concedida ao jornalista Pedro Bial. O artista abordou temas importantes, incluindo o preconceito racial e sua direção no Especial Falas Negras, exibido no feriado da Consciência Negra.
Para descontrair, o famoso usou de bom humor para destacar a entrevista na atração Conversa com Bial, postando um clique do abdômen enxuto, em sua conta oficial do Instagram.
“Como vocês tão falando de inteligência por causa da entrevista de ontem no @conversacombial, posto essa foto pra provar que eu também sou um corpinho bonito (risos)”, brincou ele.
O marido de Taís Araujo completou:
“Não perco o bom humor, mas quero confundir (risos)”, disse.
Precisamos falar de racismo
No dia 20 de novembro, data em que se comemora o Dia da Consciência Negra, foi exibido, na Globo, o documentário Falas Negras, dirigido por Lázaro Ramos, com a participação de 22 atores.
Ao participar do programa Conversa Com Bial, o artista baiano destacou o quão doloroso foi o trabalho, idealizado por Manoela Dias, autora de Amor de Mãe. Falas Negras reuniu textos reais. Entre eles, estava a atriz Tatiana Tiburcio, que fez às vezes de Mirtes Renata Santana de Souza, mãe do menino Miguel Otávio Santana da Silva, de cinco anos, que morreu em Recife ao cair no fosso de um elevador.
"Esta história é um dos grandes símbolos do descaso diário que a gente passa, como se fosse algo natural. A gente está tornando isso algo comum na nossa sensibilidade, é muito ruim. É isso que me emociona. Não é só o fato de eu ser filho de uma empregada doméstica, uma empregada doméstica que viveu histórias muito tristes, tanto que no Na Minha Pele (livro que ele lançou) eu falo pouco da minha mãe, eu falo pouco por uma estratégia porque eu queria que as pessoas lessem um livro e saíssem estimuladas”, disse Lázaro.
“E eu soneguei algumas histórias porque eram histórias muito desestimulantes, eu não consegui falar, não consegui escrever. Essa história, junto com o trabalho belíssimo da Tatiana Tibúrcio, que também é preparadora de elenco deste projeto, ela tem um impacto que a gente precisa ter. E assim, pelo Miguel, mas não é por que eu fui filho de empregada doméstica, não. É por que o Miguel é nosso filho também e assim que a gente tem que ver. A gente ainda fala, não me grite assim, não me fale como se eu fosse sua empregada, como se a gente tivesse direito de gritar ou destratar uma empregada", continuou Lázaro.
O marido de Taís Araújo enfatizou que, por conta do racismo estrutural, ainda há quem prefira não entender esse grito de alerta.
"Isso tudo, Bial, eu sei que tem gente que vai dizer que é mimimi, tem gente que vai falar: ‘lá vem ele de novo’, mas isso é fruto do processo de escravização que a gente viveu neste país. Estes frutos estão aí, é a maneira que a gente olha pro outro. Muitas vezes o nosso olhar para uma pessoa, não é nem como um animal, como uma coisa, como um nada. Esse olhar ainda tá na gente. E eu falo em todos os sentidos", desabafou.
Lázaro chamou à atenção para a questão feminina e enfatizou que negros são maioria em presídios, manicômios e favelas.
"Eu não falo só na questão racial, eu falo na questão da mulher também. Às vezes, eu me pego reproduzindo coisas que estão em mim, fazem parte da minha história. A gente precisa olhar para isso e superar. E a gente vai ter que passar por este momento de incômodo. Desculpa, mas não tem como não se incomodar. A maioria nos presídios, nos manicômios, nas favelas tem a minha pele. E a gente naturaliza isso”.
“A gente paga menos às mulheres, mesmo exercendo a mesma função, como é que gente não fala e não grita sobre isso? Como é que a gente não vai pegar treta na internet? Esse grito está preso há muito tempo. E olha que eu tenho uma vida muito melhor do que um dia sonhei, mas eu olho para o lado e vejo meus colegas, meus amigos, eu vejo desconhecidos, e não consigo perder esse olhar".
Pioneiro no Brasil em cobertura de entretenimento, famosos, televisão e estilo de vida, em 24 anos de história OFuxico segue princípios editoriais norteados por valores que definem a prática do bom jornalismo. Especializado em assuntos do entretenimento, celebridades, televisão, novelas e séries, música, cinema, teatro e artes cênicas em geral, cultura pop, moda, estilo de vida, entre outros.