Lázaro Ramos lança novo livro e planeja o futuro: ‘Quero oferecer caminhos’

Lázaro Ramos reuniu amigos e fãs na noite de quarta-feira, 26 de março,, na Livraria Travessa do Leblon, no Rio de Janeiro, para celebrar o lançamento de seu mais novo livro, “Na Nossa Pele”. A obra chega como uma continuação do sucesso Na Minha Pele, publicado há oito anos.

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Ao chegar ao evento, Lázaro destacou a motivação por trás do novo projeto. “Não sei se os livros que escrevo envelhecem bem, mas tento fazer livros que sejam úteis para o nosso hoje. Ter uma vida melhor hoje, justiça social hoje, pensar nas pessoas que muita gente não olha hoje”, comentou ele, primeiramente.

O livro chegou às livrarias no último dia 17 de março, trazendo reflexões profundas sobre sociedade, arte e coletividade. “A minha literatura tem que ser útil para melhorar o hoje das pessoas. Assim, eu tenho muito uma preocupação de não fazer obras que fiquem só no diagnóstico. Quero oferecer caminhos de solução para as pessoas”.

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Propósito do livro de Lázaro Ramos

O ator ressaltou o objetivo de suas obras: fomentar um debate coletivo e incentivar mudanças reais na sociedade. “Tento criar um projeto de país coletivo, mediando nossas diferenças, e tentando achar um projeto de nação que seja de todos nós. Para que isso aconteça, é preciso que leiam esse livro se entendendo nele, se sentindo nele. A proposta é uma conversa, não é um livro de certezas, está cheio de perguntas, de dúvidas”.

Ele reforçou principalmente a importância do engajamento coletivo. “Fazemos parte dessa coletividade e, se andarmos juntos, a gente é mais forte e melhora esse país, porque todo mundo quer ver ele melhor. Ofereço meu coração para vocês através do Na Nossa Pele”, disse, por fim.

Continuidade do sucesso

Lázaro explicou que “Na Nossa Pele” surge como um desdobramento das discussões iniciadas em sua primeira obra, “Na Minha Pele”. “Assim que o primeiro livro foi lançado, inclusive no começo, fazia uma piada quando chegavam e falavam: ‘Nossa, parece que esse livro fui eu que escrevi’. E respondia: ‘Não, mas filha, tá querendo roubar minha história?’. Só que isso começou a acontecer muito recorrente. Aí disse: ‘Nossa, realmente é isso, o livro é uma convocação para a pessoa se sentir parte da história e tem muita coisa de identificação'”.

O autor destacou por fim que o novo livro foi pensado para ser ainda mais acessível e identificável para o público.

“Quando alguém lê o seu livro e se apropria dele nesse nível. Quero que as pessoas, apesar de ter histórias que são particulares, sintam que esse livro é delas, é sobre elas também”. que Elas se enxerguem ali e, a partir disso, complementem com suas histórias”, destacou.