Leandro Luna sobre Tudo é Jazz: ‘Estou me desafiando’

No início deste mês de outubro, mais um grande espetáculo estreou no Brasil. O musical Tudo é Jazz se passa em um típico café em Times Square, na cidade de Nova York, e entrelaça situações cotidianas com a história dos cinco personagens centrais.

A busca do amor e um sentido maior para suas próprias vidas é a principal energia que move cada uma dessas histórias, que contam com os altos e baixos da roda gigante da vida.

O elenco é composto por Simone Gutierrez (A Diva), Lívia Dabarian (A Garçonete), Alessandra Vertamatti (A Socialite), Carlos Arruza (O Executivo) e Leandro Luna (O Bartender).

Este último, inclusive, conversou com OFuxico sobre a peça, sua carreira e seus projetos para o futuro. Leandro contou que, apesar da histórias ter momentos de comédia e outros de drama, tem uma mensagem central para passar ao público.

“A história toda é uma homenagem aos grandes musicais da dupla John Kander e Fred Ebb, que criaram Chicago, Cabaret, entre outros, e a história se passa em um café onde eu sou o bar tender. Apesar de tudo se entrelaçando entre os personagens e tantas situações diferente, o musical passa uma mensagem central de que ‘tudo na vida passa’, ou seja, nem toda a felicidade dura para sempre e nem toda tristeza dura para sempre”, disse.

Para quem não sabe, Leandro Luna é um dos grandes nomes dos espetáculos musicais no Brasil, dedicando 11 anos de sua carreira para eles. Porém, ele contou que sua identificação com esse gênero aconteceu “um pouco” sem querer.

“Acabou virando minha praia, né? Depois de quatro anos no teatro convencional, eu acabei entrando para este gênero que me adaptei muito bem. Na época, eu sabia cantar e dançar, mas não sabia usá-los profissionalmente. Então, foi algo que encaixou muito bem no que buscava. Hoje em dia, tenho até buscado voltar ao teatro convencional com alguns projetos, pois faz 11 anos que minha carreira é dominada por musicais no teatro”, afirmou.

Sobre a estreia de Tudo é Jazz, apesar de toda a experiência, Leandro contou que só não ficaria nervoso, se estivesse morto. “Sempre sinto o friozinho na barriga. Só não sentiria, se estivesse morto (risos). É muita responsabilidade em contar algo em cena”.

Leandro ainda disse que este é um dos trabalhos mais desafiadores de sua carreira. “A gente teve só um mês de ensaio e a quantidade de informação era muito grande. São 29 músicas no espetáculo e para decorar tudo e saber como interpretar tudo isso da melhor forma possível é bastante complexo. Este musical serviu para nos desafiar mesmo. Ainda bem que contamos com todo o apoio da equipe neste período”.

No palco, Leandro Luna divide as cenas com Simone Gutierrez, que interpreta a Diva. Porém, o entrosamento entre eles vai além dos palcos. “Na verdade, Simone é uma grande amiga minha. Meu primeiro musical foi com ela, trabalhei com ela em Priscilla, a Rainha do Deserto, já viajamos juntos. Não nos vemos tanto por conta das agendas de cada um, mas a gente tem uma ligação muito forte dentro e fora dos palcos”, afirmou.

Apesar da sua identificação com musicais, Leandro Luna, que já participou de alguns filmes no cinema, revelou que aguarda uma oportunidade para também mostrar o seu talento em alguma novela.

“Eu tenho registro na TV Globo, na Record e coisas pequenas aconteceram. Porém, sempre estou fazendo trabalhos e convidando diretores para que vejam o meu trabalho e as oportunidades apareçam. A minha parte estou fazendo e o que nos resta é aguardar”, finalizou.

Além de Tudo é Jazz, Leandro Luna também estará em cartaz novamente com Meu Amigo Charlie Brown, no Rio de Janeiro, no próximo mês de novembro. O musical, inclusive, o fez ganhar o 4° Prêmio Bibi Ferreira, na categoria de Melhor Ator.

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