Leopoldo Pacheco acredita que energia do ator está no palco

Leopoldo Pacheco, que acaba de deixar o personagem Gustavo de Ti-Ti-Ti e está em cartaz com espetáculo Memória da Cana, diz que um ator, para ser bom, não necessariamente necessita passar pelo teatro. O ator usa como exemplo a atriz Gloria Pires que nunca subiu em um palco para atuar, mas já fez personagens espetaculares.

“Eu sou super de escola de teatro. Para mim, um ator precisa passar pelo palco, não obrigatoriamente, mas para vivenciar a partitura diária de um espetáculo. É como um instrumentista que todo dia toca a mesma partitura e tem de colocar cada vez mais alma naquilo.”

Leopoldo diz que a grande diferença entre o teatro e a televisão é que o primeiro é muito do ator e a tevê é do autor da produção.

“O teatro é momento em que o autor tem o seu pequeno momento como criador, mais do que na televisão. O todo dia é que faz a diferença. O artista é uma usina de energia seja onde ele estiver, mas no palco você troca isso com o público através da temperatura, da respiração, hormônios e humor que só estão presentes no teatro”, completa.

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