Leopoldo Pacheco se encanta com livro sobre obra de Oscar Niemeyer

Além de ficar encantado com o livro Oscar Niemeyer 360º, Leopoldo Pacheco fez uma revelação durante a noite de lançamento da obra realizada pelos fotógrafos Rogério Randolph e Luiz Cláudio Lacerda. O intérprete do Cemil, de Belíssima, lembrou que na adolescência, quando fazia colégio técnico, sonhava em fazer arquitetura.

“Foi só um sonho, porque acabei indo fazer artes plásticas na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), que larguei sem concluir porque comecei a fazer teatro. Mas adoro arquitetura e Niemeyer significa, nesse campo, a identidade brasileira no mundo inteiro. Pena que não conheço esse artista pessoalmente”, conta Leopoldo Pacheco, no Sky Lounge, na Lagoa Rodrigo de Freitas, zona sul do Rio, onde aconteceu a noite de autógrafos, na quarta-feira, 10.

O Livro e foto predileta de Niemeyer 

Do Rio de Janeiro a Argélia, passando por São Paulo, Minas Gerais, Curitiba, França e Itália, até chegar ao cantinho particular do arquiteto, Rogério Randolph e Luiz Cláudio Lacerda clicaram 22 obras para o livro, que receberam um tratamento especial: a fotografia em 360º , daí o titulo: Oscar Niemeyer 360º.

Randolph e Lacerda viajaram durante oito meses pelo Brasil e mais três países em busca do melhor ângulo das obras. Depois de 1.700 fotos e quatro reuniões com Oscar Niemeyer, mas de 200 foram escolhidas para compor as 238 páginas do livro.

Lacerda conta qual a foto que o mestre da arquitetura moderna brasileira escolheu como a predileta: “Foi a do interior da sede do Partido Comunista, em Paris”.

Oscar Niemeyer 360º conta com as descrições das obras feitas pelo próprio arquiteto, além de depoimentos do mesmo.

A fotografia em 360º

A fotografia em 360º, conforme explicam os autores do livro, é obtida com uma máquina feita sob encomenda, que permite que, em um único fotograma, seja registrada toda a imagem em um giro completo. O equipamento, de origem suíça, pesa 17k e é único no Brasil. As fotos, que encantaram Niemeyer, provoca no leitor a sensação de total integração entre a obra clicada e a paisagem que a rodeia.