Livro mostra detalhes dos bastidores da Jovem Guarda

Por - 19/01/06 às 11:27

Expressões como “barra limpa”, “broto”, “papo firme”, “mora” e “brucutu” apareciam frequentemente nas conversas da juventude brasileira dos anos 1960.

Para reviver uma época em que as meninas enlouqueciam por artistas como Roberto Carlos e Erasmo Carlos, bem como por tantos outros que marcaram o maior movimento musical do pais, foi lançado o livro Histórias da Jovem Guarda (Editora Globo, R$ 40). Escrito por Débora Aguillar e Paulo César Ribeiro, através do depoimento de Antônio Aguillar, a publicação narra as histórias e os bastidores dessa época.

Presente em momentos marcantes da história do rádio e da televisão brasileira nos anos 1960, Aguillar era próximo de artistas como Roberto Carlos e apresentou programas como o Festival da Juventude, na TV Excelsior.

“Eu e Paulo César entrevistamos Aguillar e elaboramos os textos através dos depoimentos deles”, disse ao jornal Extra, Débora, que é jornalista e filha de Antônio.

Adiantando um dos capítulos do livro, os autores falam sobre o tão comentado romance que teriam tido Wanderléa e Roberto Carlos. Ainda segundo eles, Erasmo Carlos, grande amigo de Roberto, também sentia algo mais do que amizade pela Ternurinha que, por sua vez, gostava de Roberto. Mas, em meados de 1968, Roberto se casou com Nice e Wanderléa se conformou.

 

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