Livro polêmico do Príncipe Harry já tem data de lançamento
Por Rita García - 27/10/22 às 21:00
A editora Penguim Random House finalmente anunciou a data de lançamento das memórias do Príncipe Harry, onde ele deve revelar fatos importantes de sua vida dentro da família real e outras narrativas que prometem ser bastante polêmicas para a realeza. O livro será lançado em 10 de janeiro, e se chama “Spare“.
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A notícia surge depois que fontes asseguraram que Harry decidiu amenizar as críticas à sua família em sua biografia.
Por meio de um comunicado, a editora, que descreveu a biografia como “crua e inflexível” e “uma publicação de referência cheia de insights, revelações, auto-exame e sabedoria duramente conquistada sobre o poder eterno do amor sobre a dor”, anunciou:
“A Penguin Random House tem a honra de publicar a história sincera e emocionalmente poderosa do príncipe Harry para leitores de todos os lugares”, disse Markus Dohle, CEO da companhia.
“Ele compartilha uma jornada pessoal notavelmente comovente, do trauma à cura, que fala sobre o poder do amor e inspirará e encorajará milhões de pessoas em todo o mundo.”, sugere.
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O duque de Sussex compartilhou anteriormente que doaria uma parte dos lucros da venda do livro para caridade, mas a Random House anunciou que também doará US$ 1,5 milhão para a Sentebale, uma organização que ele fundou com o príncipe Seeiso do Lesoto em homenagem ao legado de suas mães.
Harry também doará £ 300.000 (R$ 1,8 milhão) para a WellChild, “uma instituição de caridade que cuida de crianças e jovens gravemente doentes no Reino Unido, fundada em 1977”, segundo o site.
De acordo com a revista OK!, aparentemente Harry conseguiu eliminar algumas passagens do livro com o propósito de não enfurecer o pai, Rei Charles III, e para não prejudicar seus filhos.
“Ambos concordaram em chegar a um terreno neutro, suavizando as partes do [Rei] Charles III e adicionando detalhes íntimos sobre o legado [da Rainha Elizabeth II]”, revelou uma fonte.
Com o objetivo de proteger seus filhos Archie Harrison e Lilibet, o Príncipe Harry decidiu que o melhor é não ser totalmente honesto em seu novo livro de memórias, e deve amenizar os ataques à família real na publicação, após receber supostas ‘ameaças’ do pai, o Rei Charles III, em relação ao futuro das crianças na realeza.
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Segundo fontes do jornal “Daily Mail”, os duques de Sussex concordaram em ‘suavizar’ algumas partes do livro e documentário, apesar da difícil relação que ele mantém com seu pai.
“Ambos concordaram em chegar a um terreno neutro, suavizando as partes sobre Charles III e acrescentando detalhes íntimos sobre o legado da rainha (…) Harry e Meghan Markle vão manter as coisas interessantes, mas sem passar dos limites”, justifica o informante.
De acordo com a publicação um dos maiores receios do novo rei era que Harry colocasse a madrasta, a rainha consorte Camilla, em problemas com suas declarações. Não é segredo algum que o príncipe não gosta de Camilla por tudo o que ela representou no casamento de seus pais.
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“Harry sabe que se Charles não houvesse pedido o divórcio, sua mãe talvez estivesse viva, eles ainda estariam juntos, Diana seria a rainha consorte agora. Ele sente que tudo isso foi tirado prematuramente da mãe e por isso não pode perdoá-los”, afirma a fonte.
O livro estava programado para ser lançado em novembro, e posteriormente foi adiado para 2023, porém, aparentemente a série-documentário ainda deve chegar à Netflix este ano.
O novo livro da especialista real Katie Nicholl, “The New Royals”, sobre a realeza britânica, já está disponível para compra e muitas novidades foram reveladas em suas páginas. Uma delas é o carinho e amor com que a rainha Elizabeth II tratou o marido, o Príncipe Philip quando ele adoeceu, meses antes de morrer.
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A monarca, que morreu em setembro, mais de um ano depois da morte de Philip, não saiu do lado do marido em nenhum momento.
Nicholl relatou: “De acordo com um amigo da família: ‘Philip dormia muito, mas [Elizabeth] se certificou de que ele estava confortável. Ela lia para ele, tocava música para ele e eles relembravam o passado, folheando álbuns de família juntos.”, contou.
“Charles também teve tempo com seu pai e Philip disse a ele: ‘Faça o que fizer, me prometa que cuidará de sua mãe.’ Charles ficou muito emocionado.’”, conta a autora.
Katie Nicholl também revela outras passagens na publicação, como por exemplo quando o rei Charles chamou a atenção do Príncipe William e Kate Middleton por causa dos comentários que a duquesa, na época, estava recebendo sobre as roupas que usava.
“No passado, pai e filho nem sempre concordavam (…) E Charles às vezes ficava irritado porque os vestidos de Kate chamavam mais atenção da mídia do que seus bons trabalhos. Ele também ficou magoado por não ver tanto seus netos de Cambridge quanto gostaria.”, afirma a escritora.
Nicholl escreveu também sobre quando os então Duques de Cambridge se deram conta da popularidade de Meghan Markle e Príncipe Harry:
“Foi, de acordo com um assessor, o momento em que William e Kate, que estava grávida, perceberam que precisavam melhorar seu jogo. Os Cambridges já haviam sinalizado sua intenção de ser mais do que ‘realeza ornamental’ e, junto com Harry, fizeram um enorme sucesso com sua campanha de saúde mental Heads Together”, conta a especialista.
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“Mas Meghan era a estrela do quarteto. Ela era polida, apaixonada e engraçada, usando todas as suas habilidades da TV para apresentar seu caso. Esse foi um momento de despertar para William e Kate quando perceberam que Meghan era muito mais impressionante, muito confiante e muito capaz, de acordo com uma fonte”.
Kate Nicholl também relatou no livro a opinião da falecida rainha sobre o pai da duquesa de Sussex, Thomas Markle e seu desentendimento com ele:
Nicholl afirma: “Era o sentimento da rainha que Meghan deveria resolver as coisas com seu pai e que Harry deveria ter conhecido Thomas antes do casamento, revela um amigo próximo da família. Ela pensou que a coisa toda poderia ter sido melhor tratada. Do ponto de vista prático, a rainha fez o que pôde pelo mais novo membro da família e, dada a abordagem de Meghan, garantiu que a nova duquesa tivesse o apoio de que precisava”.
Meghan Markle, esposa do Príncipe Harry, ganhou um apelido inusitado de Rei Charles III. De acordo com o livro “The New Royals”, de Katie Nicholl, o monarca chama a nora de “Tungstênio”.
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“Charles teria apelidado a nora de ‘Tungstênio’ por causa de sua resistência e resiliência”, disse a autora. Tudo começou em 2018, após Meghan participar de um evento com Charles, Príncipe William e Kate Middleton.
“Foi, de acordo com um assessor, o momento em que William e Kate perceberam que precisavam melhorar o seu jogo. Os Cambridges fizeram um grande sucesso com a campanha sobre saúde mental. Mas Meghan foi a estrela do quarteto. Ela era polida, apaixonada e engraçada, usando todas as habilidades de TV para apresentar suas ideias. Esse foi o momento de despertar para William e Kate quando perceberam que Meghan era muito impressionante, muito confiante e muito capaz”, revelou Katie.
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Formada em Ciencias de la Comunicación (México), louca por gatos e fascinada com o mundo dos famosos. Feliz de ser parte do OFuxico desde 2000.