Lola Benvenutti fala sobre a vida de garota de programa

Por - 11/08/14 às 17:45

Reprodução/Instagram e Divulgação

Gabriela Natália Silva, esse é o verdadeiro nome da famosa Lola Benvenutti. Exótica e cheia de atitude, se formou em letras pela Universidade Federal de São Carlos ( UFSCar), mas decidiu seguir seus instintos e acabou se tornando a garota de programa mais falada e requisitada dos últimos tempos. Bem resolvida, Lola confessa que sexo sempre fez parte de sua vida e o fato de passar a cobrar foi algo que fluiu naturalmente, unindo o útil ao agradável.

Atualmente, Benvenutti acaba de dar mais um importante passo em sua carreira e lançou seu primeiro livro, O Prazer é Todo Nosso, onde conta suas experiências e relata com maestria seu dia a dia como garota de programa, tudo baseado no blog que montou para contar um pouco mais desse mundo.

 Em conversa com o site O Fuxico, Lola, que está na profissão desde os 17 anos, conta como foi a transição para a prostituição, o relacionamento com os pais e sobre sua rotina. 

O Fuxico: Como surgiu a ideia de ser garota de programa? 

Lola Benvenutti: Eu sempre tive um certo fetiche pela prostituição, que sempre esteve mais associada à Audrey Hepburn em Bonequinha de Luxo, do que a qualquer imagem pejorativa. Tive uma vida sexual muito ativa a partir de uma certa idade, então passar a cobrar foi um processo muito natural pra mim.

OF: Como sua família lida com isso?

LB: Foi muito difícil no começo. Sofremos muito e ficamos distantes. Hoje estamos bem, nos vemos sempre, mas é claro que é complicado para eles. A grande questão é que decidiram ser pais acima de tudo e não me renegaram. Meus pais são pessoas incríveis.

OF: A ideia do livro surgiu quando você iniciou na profissão ou é um projeto recente?

LB: Acho que todo romântico que estuda literatura sonha em escrever um livro, mas o sonho nem sempre se torna realidade. Eu nunca achei que lançaria um livro, embora sempre tenha gostado de escrever. Quando o blog ficou conhecido, recebi várias propostas e achei que seria um desafio interessante.

OF: Como surgiu o seu "nome de trabalho", Lola Benvenutti?

LB: Lola é uma inspiração do livro Lolita, do Vladimir Nabokov, cuja protagonista tem traços em comum comigo Benvenutti é um sobrenome italiano que significa "bem vindo".

OF: Você gosta do que faz? Você consegue manter um padrão de vida acima da média com a profissão? 

LB: Acho que gostar do que faz é fundamental. Fatalmente, se eu não obtivesse satisfação, não continuaria nesse ramo. Vivo bem com o que ganho e faço o que tenho vontade, dentro de alguns limites, é claro. Não tenho do que reclamar.

OF: É difícil administrar a vida de garota de programa? Como você organiza seu dia?

LB: Hoje em dia lido com isso muito tranquilamente, mas no começo tive algumas dificuldades em lidar com a vida pessoal e profissional. Acho que convicção é fundamental para levar qualquer plano à frente. Atualmente, tenho um dia a dia muito corrido e me divido entre atendimentos, leituras, palestras, eventos e etc.

OF: Nunca teve medo de se apaixonar por um cliente?

LB: Já namorei um cliente. Os dois estavam solteiros e acabamos nos envolvendo. Foi minha única relação com um cliente. Foi uma relação importante para aprender mais sobre mim. Hoje sei que o pré requisito para que alguém se envolva comigo é que entenda minha profissão e, principalmente, meu instinto por liberdade. De todo modo, tenho outras prioridades atualmente que não envolvem um namorado rs.

OF: O seu livro traz somente histórias dos programas ou tem um pouco de "diário", seus pensamentos, anseios, etc?

LB: O livro relata minhas vivências como prostituta e sempre problematiza alguma questão sexual, visando e reflexão e diálogo em relação à vida sexual do próprio leitor. Por isso a capa exibe um divã: trata-se de um convide à descoberta de si mesmo através dos meus relatos, em busca de um prazer que afinal é todo nosso.

OF: Você tem vontade de continuar nessa profissão por muito tempo? 

LB: Eu gosto muito do que faço e pretendo continuar enquanto me fizer bem e me divertir. Não faço planos de parar em tantos anos. Se um dia decidir fazer outra coisa, vou fazer. Afinal, a beleza da vida é poder fazer escolhas e mudar se nos apetece.

OF: Você atende clientes todos os dias?

LB: Meu ritmo de trabalho atualmente é diferente. Faço muitas outras coisas e tento sempre conciliar a agenda. Às vezes, passo o dia em reuniões, entrevistas e não consigo atender. Tento organizar tudo sempre.

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