Lu Grimaldi fala sobre o tom contemporâneo de Balacobaco
Por Redação - 03/03/13 às 15:04
A pele clara, os olhos azuis penetrantes e as feições europeias deram a Lu Grimaldi um lugar cativo em inúmeras produções de época, como Terra Nostra, Um Só Coração e A Padroeira, no período em que esteve na Globo, além de Sansão e Dalila, minissérie bíblica de sua atual emissora, a Record. Mesmo apaixonada por personagens e trabalhos de teor histórico, a atriz mostra-se à vontade com a rapidez e o tom acima da contemporânea Balacobaco, onde dá vida à delicada Lígia.
"É uma trama colorida e veloz, que brinca com os limites do humor e com uma estética mais exagerada. Amo fazer personagens de época, mas acho interessante interpretar as vontades de uma mulher atual que está se redescobrindo", explica.
Natural de São Paulo e "cria" da efervescente cena teatral da cidade, aos 58 anos, Lu ressente-se de ter demorado a investir na televisão. Sua primeira aparição foi em uma ponta em Vale Tudo, de 1988. Mas seu nome só se tornou conhecido a partir dos sofrimentos da italiana Leonora, de Terra Nostra, novela exibida pela Globo em 1999.
"É um trabalho muito representativo na minha vida. Por causa da Leonora fiquei conhecida nacionalmente, me mudei para o Rio de Janeiro e tudo aconteceu", valoriza.
Comprometida com Balacobaco até junho, a atriz já arquiteta sua volta aos palcos assim que as gravações se encerrarem.
"Estou preparando um monólogo que será dirigido pela Mika Lins e abordará a loucura", adianta.
Perfil:
Nome: Maria Luísa Tisi.
Nascimento: 20 de junho de 1954, na cidade de São Paulo.
Na tevê: Adoro ver filmes e séries investigativas como 'Law & Order', 'CSI'. Além de comédias como 'The Big Bang Theory', e jornalismo.
O que não assiste na tevê: Certas coisas que passam na tevê aberta. O povo precisa de cultura e não de programas de baixo nível.
Novela Preferida: Terra Nostra, de 1999, da Globo. Foi importante para minha trajetória. Gostaria de ver de novo!
Personagem mais difícil de compor: A bruxa Fausta, de 'Xica da Silva' (1996). Era um papel violento. Tive de estudar e me dedicar. Por sorte, estava sob a direção de Walter Avancini.
No cinema: Os filmes de Hugo Carvana.
Prato predileto: Não resisto a uma boa macarronada.
Pior presente: Aquele 'repassado', que alguém ganhou e decidiu dar para mim.
O melhor do guarda-roupa: Uma bermuda velha, uma camiseta larga e uma calça jeans. Gosto de estar sempre bem confortável.
Mulher bonita: Gisele Bndchen.
Homem bonito: Gerard Butler e Clive Owen.
Cantor: Seal, Rod Stewart e Frank Sinatra.
Cantora: Sade.
Ator: Raul Cortez e Paulo José.
Atriz: Meryl Streep.
Diretor: Jayme Monjardim. Foi o primeiro diretor de tevê que acreditou na minha atuação.
Animal de estimação: Tenho um lindo labrador chamado Thor.
Melhor notícia que já recebeu: O nascimento do meu filho.
Arma de sedução: Gosto do meu sorriso.
Melhor viagem: Fazer o caminho de Santiago de Compostela com meu filho.
Sinônimo de elegância: O diretor Ignácio Coqueiro.
Gula: Sorvete! Quando começo, não consigo parar.
Ira: Da política brasileira.
Luxria: Um olhar bonito.
Inveja: Do talento da Meryl Streep.
Cobiça: Ter um sítio no meio do mato.
Preguiça: De quem se acha dono da verdade.
Vaidade: Cuido dos meus olhos.
Mania: Fazer tricô e bordar enquanto vejo tevê. Sou geminiana, não consigo ficar parada.
Medo: Da rapidez com que a vida passa.
Filosofia de vida: Ajudar o próximo sem esperar retorno. Estou investindo nisso e é fantástico.
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