Luan Santanna é o único que consegue manter a agenda cheia de shows para as festas de final de ano

Que esse ano foi pesado, isso foi, em vários sentidos, principalmente no financeiro! O jornal Extra ressalta que 2016 chega ao fim com uma realidade bem diferente para muitos cantores brasileiros. Se o primeiro trimestre ainda foi de cachês estratosféricos, o mesmo não aconteceu ao apagar das luzes de 2016.

A publicação enfatiza que a procura por shows para o Réveillon foi bem menor que nos anos anteriores. E os cachês, que costumavam ser sempre o dobro do cobrado em datas normais, foram renegociados. Um dos únicos a se dar bem neste fim de ano foi Luan Santana. O moço pode soltar fogos, já que conseguiu manter o valor de seu show para a virada, em Salvador.

"Ele cobra entre R$ 200 mil e R$ 250 mil normalmente, acrescido de transporte para ele e toda a equipe. Para este show ele conseguiu manter o dobro", diz um produtor de shows sertanejos pelo país, em entrevista ao Extra.

Wesley Safadão, que mandou no cenário musical durante os seis primeiros meses do ano, faz dois shows no Réveillon. Um em Salvador e outro em Maceió.

"Ele não teve tantas datas pedidas como aconteceu em 2015. O fim de ano foi péssimo para shows solo. Só estão melhores os festivais, porque junta nomes de peso com outros menos conhecidos e se ganha na bilheteria", diz um empresário da área.

Os artistas do axé também sentem a diferença e alguns tiveram apresentações canceladas.

"As prefeituras também deixaram de negociar com artistas muito caros. Ninguém tem dinheiro para bancar tudo o que eles pedem. Está todo mundo fazendo shows mais baratos", contou um contratante ao Extra.