Luan Vieira vibra com papel em Rock Story: ‘Muito realizado’
Por Redação - 10/02/17 às 13:00
Depois de já ter feito parte de diversos trabalhos, principalmente no teatro, Luan Vieira já deu início às comemorações de seus 10 anos de carreira, como ator, com o pé direito. Tudo porque ele já começou 2017 interpretando o personagem Caio, um dos amigos de Nicolau (Danilo Mesquita) e que também luta contra o câncer, em Rock Story, atual novela das 19h da Globo.
Em recente entrevista para OFuxico, o artista, que, aliás, estreou, nas telinhas da emissora, na pele de Otto, o "amigo colorido" de André (Caio Blat), em Liberdade, Liberdade, falou um pouco sobre o atual trabalho, deixando claro o quanto está feliz e satisfeito, com o atual momento de sua vida profissional, além de revelar alguns dos sonhos que ainda pretende realizar. Confira abaixo a entrevista na íntegra!
OFuxico: Como se sentiu, ao descobrir que havia sido selecionado para o elenco de Rock Story?
Luan Vieira: Recebi a notícia em maio. Foi muito estimulante. Me senti muito realizado, sabia que seria uma oportunidade de lapidar e mostrar meu trabalho, e é o que está acontecendo. Estou bem feliz. Esse ano, estou comemorando 10 anos de carreira como ator. Pensar na minha trajetória de palco me emociona e me dá força para explorar esse novo universo desconhecido, que é a TV.
OF: O que mais chamou sua atenção, assim que começou a ler as cenas do personagem Caio? Quais as principais diferenças e semelhanças entre as personalidades de vocês dois?
LV: Em uma das preparações, descobri que o Caio tinha uma coisa que muito me interessou. Descobri que, por ter vivido e voltado a conviver com a doença, esse personagem tinha alguma carga de amadurecimento incomum para a idade dele. Alguma coisa parecida com: "O tempo passa e eu vou gastar minha energia com o que realmente interessa". Eu me identifico com essa atitude. Tento ser assim, no dia-a-dia. Outra coisa que me agrada nele, e é muito parecido comigo, é o carinho e entrega às amizades. Eu tenho muita preocupação com amizade. E me sinto bem carinhoso com as pessoas que amo. A diferença é o ser descolado. Eu sou um quase mineiro, vim do interior, carrego um pouco desse traço. Chego aos poucos, vou comendo pelas beiradas. Caio não, ele não tem essa timidez. Em ambientes com os quais não estou acostumado, demoro um tempo para começar a me sentir e fazer parte. O Caio, não, ele transita, facilmente, por qualquer ambiente.
OF: O que este trabalho tem de diferente do que fez, em Liberdade, Liberdade?
LV: Em Liberdade, Liberdade, eu não tive a oportunidade de me preparar, como me preparei para Rock Story, não estava no processo desde o início. Além disso, são trabalhos diferentes, com relação à época, e isso interfere na forma de atuação. Sendo Rock Story uma novela mais próxima da nossa época, penso que é bacana alcançar uma naturalidade extrema na atuação. Muito próximo de alguém que pode ser encontrado no cotidiano. A temática também é bem diferente. Rock Story é atual. Uma novela que gira mais em torno da relação com música, mídia, mercado. Liberdade, Liberdade era uma novela mais envolta por uma temática religiosa, que afetava as relações entre os personagens.
OF: Tem alguma preferência entre atuar na televisão e no teatro?
LV: Nenhuma preferência. Cada linguagem tem suas peculiaridades, seus pontos positivos e negativos, mas ambas são boas e dignas de dedicação.
OF: Quais os próximos sonhos profissionais que pretende realizar, ainda esse ano?
LV: Pretendo escrever um texto para uma cena. Me dedicar melhor aos estudos e tentar algo na área do cinema, da linguagem, que muito me interessa.
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