Lucas Pizane sofre assédio em pagode: ‘Meu sangue ferveu’
Por Flavia Cirino - 04/08/2025 - 10:39

Lucas Pizane fez um desabafo na manhã desta segunda-feira, 4 de agosto, ao detalhar um episódio grave ocorrido no dia anterior, durante um pagode. Em um relato direto, o baiano contou que foi tocado de forma invasiva por uma mulher mais velha, sem consentimento.
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“Ontem passei uma situação que eu nunca tinha vivido na minha vida”, disse, primeiramente. De acordo com ele, uma mulher se aproximou por trás, durante a festa, e apertou sua nádega como se fosse algo comum. A cena, inesperada, o deixou confuso por alguns segundos. “Eu olhei a situação: ‘Isso aconteceu mesmo? Eu tô doido?’”, descreveu em seguida.
Diante do choque, Pizane decidiu confrontar a mulher. “Toquei na mulher e falei: ‘É sério? É sério que você fez isso?’”. A resposta dela, negando a atitude, acentuou ainda mais a revolta. Ele mencionou que, ao lembrar da cena, sentia o sangue ferver. O episódio o fez refletir sobre o sentimento de vulnerabilidade que muitas mulheres enfrentam todos os dias. “Entendo mais as mulheres no sentido da insegurança que deve ser”, disse.
O cantor afirmou que procurou apoio entre as amigas que o acompanhavam. Pediu que observassem a mulher com um olhar de reprovação, mas preferiu se afastar. “Saí de perto porque não quero ver a cara dela”, completou.
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Em seguida, Lucas publicou a mensagem de um seguidor, que, ao manter o anonimato, trouxe uma reflexão contundente. A pessoa relatou já ter vivenciado mais de 30 situações semelhantes, reforçando que casos assim são recorrentes, principalmente contra mulheres.
O influenciador reagiu com indignação. “Isso nunca pode ser normalizado. É ridículo”, escreveu. Ele ainda revelou ter recebido mensagens debochadas, todas vindas de homens. Segundo ele, algumas pessoas chegaram a afirmar que entendiam a atitude da mulher, minimizando o ocorrido.
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“O mais bizarro é que recebi respostas de gente rindo e dizendo: ‘Entendo ela’”, revelou. E finalizou de forma firme: “Isso foi o mais puro assédio, porra. Não é engraçado, não tem o que entender.”
O caso levantou discussões nas redes sobre a forma como o assédio é tratado quando a vítima é um homem, evidenciando o quanto a cultura do abuso ainda encontra espaço para ser tolerada ou até mesmo incentivada.

É jornalista formada pela Universidade Gama Filho e pós-graduada em Jornalismo Cultural e Assessoria de Imprensa pela Estácio de Sá. Ela é nosso braço firme no Rio de Janeiro e integra a equipe de OFuxico desde 2003. @flaviacirino

























