Luciana Gimenez é processada por dívida em condomínio de luxo em SP

A disputa envolvendo um apartamento de alto padrão no Parque Cidade Jardim, em São Paulo, expôs um impasse jurídico entre Luciana Gimenez e a administração do edifício. O condomínio entrou com uma ação judicial no dia 25 de julho, cobrando da apresentadora o valor de aproximadamente R$ 71 mil em cotas condominiais e contas de consumo.

Responsabilidade em debate

Apesar de a cobertura triplex pertencer a Gimenez, atualmente é Marcelo de Carvalho, ex-marido da apresentadora, quem ocupa o imóvel. Após a ação ser divulgada, a defesa da artista esclareceu que ela não tem participação na gestão da propriedade.

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“Toda a administração do imóvel em questão, assim como o pagamento de contas e demais responsabilidades, é de competência exclusiva da gestão do ex-marido de Luciana Gimenez”, explicou a nota enviada pela equipe da apresentadora. O comunicado também reforça que Luciana não reside no apartamento.

Posição do ocupante

A equipe de Marcelo de Carvalho, por sua vez, justificou a suspensão parcial dos pagamentos. Segundo ele, a interrupção ocorreu após tentativas frustradas de resolver um problema de infiltração no imóvel.

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“Luciana e seu ex-marido mantêm um acordo formal segundo o qual ele ocupa o imóvel e responde integralmente pelas obrigações junto ao condomínio”, declarou sua assessoria.

O empresário aponta que a infiltração teria origem na fachada do prédio, área que seria responsabilidade do próprio edifício. Ainda segundo sua defesa, o condomínio se recusou a assumir os reparos e, por isso, optaram por medidas judiciais.

“Foi tomada a decisão de acionar judicialmente tomando as medidas cabíveis e suspender o valor condominial apenas no correspondente ao dano específico”, completaram.

Contraponto do condomínio

A administração do Parque Cidade Jardim, no entanto, afirma que a infiltração não é de sua responsabilidade. Segundo o condomínio, um laudo técnico comprova que o dano não se origina em áreas comuns. A defesa da apresentadora, porém, contesta o conteúdo do documento.

O edifício também afirma que tentou resolver a situação por meios amigáveis, mas decidiu ir à Justiça após a falta de acordo. A ação pede que Luciana seja intimada a pagar a dívida acumulada e futuras parcelas vencidas, além de deixar claro que não deseja conciliação.