Luciana Vendramini: “A morte de Daniela Perez foi um choque para mim”
Por Redação - 09/12/11 às 18:34
Luciana Vendramini começou na tevê fazendo teste para ser Paquita da Xuxa, virou Garota do Fantástico e posou para a Playboy com apenas 17 aninhos. Mas a revista só foi publicada quando ela completou 18 anos. Mais tarde, ela entrou em sua primeira novela Vamp, da Globo, interpretando a jovem Jade Rocha.
Muitas novelas e seriados depois, ela causou grande polêmica e foi destaque em toda a imprensa em 2011 por ter sido a pioneira do tão esperado beijo gay, ao lado da atriz Giselle Tigre, na novela Amor e Revolução, no SBT.
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Na vida pessoal, ela foi casada durante oito anos com o cantor Paulo Ricardo e enfrentou vários problemas como o suicídio de um ex-namorado, Dave Shayman, e um transtorno obsessivo-compulsivo que a deixou enclausurada dentro de casa. Mas tudo está superado e hoje ela vive muito bem.
No próximo dia 10 de dezembro, Luciana Vendramini completa mais um ano de vida e conversou com O Fuxico sobre sua história. Quando questionada se a idade poderia ser revelada, lembrou as palavras de uma das grandes atrizes da dramaturgia brasileira:
“Depois dos 30 a gente sempre deveria mentir a idade. É uma boa dica da Tonia Carrero!
O Fuxico: Bom, então se você pudesse resumir seus anos de vida, como faria uma biografia em algumas linhas?
Luciana Vendramini: Eu acho que depois dos 30 que eu realmente soube fazer algumas coisas de fato. Soube falar mais não do que sim. A maturidade deixa a gente mais dura. Todo mundo falava e eu comecei a entender. Hoje, chegando próximo aos 40 a gente tem uma tendência de fazer o tudo ou o nada. Estamos em constante aprendizado. Amadurecer já é uma grande vantagem! O Filipe La Féria diz que “devíamos ter duas vidas: uma para ensaiar e outra para viver”. Eu queria ensaiar nessa e viver tudo numa próxima vida.
OF: Então você acredita em várias vidas como prega o Espiritismo?
LV: Eu acredito em todas estas pesquisas sobre o assunto. Não temos nenhuma notícia de alguém foi ou voltou, então não temos relatos. Eu acredito nesta teoria sim porque isso também dá um conforto para a alma. De qualquer forma, tem dia que estou mais cética. Acredito que existam vidas em outros lugares e existe uma ‘baciada’ de seres humanos por aí em outros planetas, em sistemas solares diferentes. Não somos os únicos no mundo! Quando estamos perto do aniversário temos que acreditar em coisas boas.
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OF: E o que você faria de novo e o que não repetiria se pudesse voltar em uma outra vida?
LV: Bem… eu não casaria mais cedo, com 18 anos, como casei muito cedo. Acho que eu era muito nova ainda. E o que eu voltaria a fazer novamente seria estudar com o Antunes Filho. Todo mundo diz que o sistema dele é tão duro, mas para mim foi uma das coisas mais prazerosas que já fiz na vida.
OF: E o que você pensa para seus planos B e C?
LV: Estou abrindo uma produtora e escrevi seis programas para tevê. Está sendo tudo bem legal! Ainda quero também ter um plano C para a área da cosmética que adoro. Sou apaixonada por isso e já tenho pensado sobre o assunto, mas ainda são apenas planos.
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OF: Muito legal! E como atriz ainda tem mais algum degrau que você sonha em galgar?
LV: Não conquistei ainda nada. Quero ainda fazer personagens como a Marcela [de Amor e Revolução, do SBT] que não tenha a ver com meu padrão. Quero que o público me veja nesses papéis diferentes. Quero fazer muito teatro também. É que eu entro em fases. Tenho muitas fases e quero me dedicar ao teatro. Já tive essa fase de 2002 até 2007, mas quero voltar para o teatro novamente.
OF: E em toda sua vida, qual notícia mais te abalou?
LV: Olha… acho que o que mais me chocou foi a morte da Daniela Perez. Fiquei com a Síndrome do Pânico por causa dessa história. Fiquei dois anos em tratamento por causa dessa notícia! Fiquei impressionado até onde vai a brutalidade das pessoas. Infelizmente a gente não enxerga esse lado das pessoas e só descobre quando acontece uma coisa como essa. É muito triste. Fiquei bem abalada! E recentemente essa tragédia que aconteceu no Japão também me assustou. Eu sempre vi aquele país como uma ilha perdida no meio do mar e que a qualquer momento poderia acontecer uma desgraça como a que aconteceu. Isso me chocou bastante.
OF: Mudando de assunto, e sua velhice? Já pensou sobre isso?
LV: Eu queria viver muito, como dona Canô [mãe de Caetano Veloso e Maria Bethânia que tem 104 anos], numa cidade pequena com netos, filhos e aquela bagunça. Acho que ela tem uma velhice perfeita vivendo no interior, em paz, tal como a Briggite Bardot que largou tudo para viver em paz e sossegada perto da natureza. A natureza é a única verdade de conforto para a alma da velhice.
OF: E você já tem um lugarzinho em mente para viver sua velhice?
LV: Eu já tenho uma terrinha reservada entre Brotas e Jaú. Sou nascida em Jaú, mas vim muito nova para São Paulo e aqui estou eu. Então quero voltar para lá.
OF: O que você gostaria de ganhar neste aniversário como presente material?
LV: Olha, eu não tenho grandes sonhos materiais, mas acho que se eu quisesse alguma coisa seria um carro que está imitando um Mustang repaginado, com rodas grandes. Não sei nem o nome. É um presente meio de menino, mas eu tenho esse lado. Já tive Landau e gosto de carros.
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