Luciana Vendramini diz que beijo entre mulheres é mais bonito
Por Redação - 17/04/11 às 11:55
Luciana Vendramini concedeu uma entrevista ao jornal O Dia, na qual fez alguma revelações bombásticas. A atriz, que está no ar em Amor e Revolução, do SBT, com autoria de Tiago Santiago, na pele de uma homossexual, revelou que acha beijo entre mulheres mais bonito.
No folhetim, a loira vive a personagem Marcela, que vai ter um romance com Marina (Gisele Tigre) e as duas vão gravar cenas românticas, com direito a beijo na boca. Luciana é ex-mulher de Paulo Ricardo e namora Stefan Weitbrecht há três anos e já pensa em casamento. Ela comentou sobre o beijo gay da novela e ainda falou sobre a doença que enfrentou, o TOC, e falou também sobre o relacionamento com Roberto Carlos.
Confira os principais trechos da entrevista:
Como e quando começa a história de amor entre Marcela e Marina?
“Começa a dar sinais do capítulo 20 em diante. Ela começa a mostrar uma paixão não verbalizada pela melhor amiga, Marina. Por ser uma mulher forte e decidida, assume estar apaixonada e, a partir daí, desenvolve o relacionamento delas. Por outro lado, Marina reluta muito. Mas Marcela não desiste”.
O diretor Reynaldo Boury me disse que já gravou a cena de beijo entre as duas. Foi difícil para você?
“Ser dirigida pelo Reynaldo Boury está sendo um prazer. Ele é muito consciente. Nos deixou bem tranquilas na hora da cena do beijo. Para mim, foi uma surpresa, sei que ficaria um pouco nervosa, mas foi o contrário. Queria até que a cena se estendesse mais (risos)”.
Acha que o beijo entre elas vai causar uma revolução na TV brasileira?
“Não. Acho que pode ser inusitado para uma cena de novela, mas na vida vemos isso com frequência. Novela é um folhetim que mostra a vida como ela é”.
Acredita que o telespectador aceita melhor o beijo entre duas mulheres do que entre dois homens?
“Acho mais bonito entre duas mulheres, tem a plástica da beleza e deixa tudo com um clima mais fetichista. Os filmes que assisti com cenas entre mulheres foram extremamente elegantes e bonitos, como ‘Henry e June’”.
Já se sentiu atraída por alguma mulher?
“Não”.
Você foi vítima de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (‘TOC’). Quando descobriu o problema e como conseguiu superar?
“Descobri em 1997. Nunca tinha ouvido falar, achei até que fosse um problema ginecológico (risos). Com esse nome, né? Mas saí do médico e fui direto a uma livraria comprar livros que falassem sobre o assunto e, na época, achei só um em inglês. Levei um tempo para me tratar, porque não aceitava o tratamento com remédio, já que sou naturalista. Tentei fazer vários tipos de terapia e buscar alguma cura através da palavra da psicanálise, mas não teve jeito. Precisei me tratar com 50% de remédios e os outros 50% fazendo terapia comportamental cognitiva. Aliado a isso, contei com médicas atenciosas. Desde 2003, nunca mais tive”.
Você foi casada com o Paulo Ricardo. São amigos até hoje?
“Não”.
E do romance com Roberto Carlos, quais as recordações?
“Nunca tive um romance com o Roberto, e sim uma amizade, com muito carinho e respeito ao próximo. Recordações dessa amizade? Saber que não existem homens tão educados e respeitosos como ele”.
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