Luisa Mell enfrenta nova crise de pânico: ‘Muito difícil’
Por Redação - 16/03/21 às 12:00 - Última Atualização: 6 abril 2021
Luisa Mell contou em exclusividade ao OFuxico que vive um momento muito difícil por conta da curva ascendente da pandemia. A ativista da causa animal lembrou a fase em que ela e o marido, Gilberto Zaborowsky, contraíram a doença em março do ano passado.
"É um momento muito difícil para mim. Estou tendo crise de pânico novamente. Nós dois tivemos a Covid-19, então tudo que eu passei na vida nada foi mais assustador do que sentir falta de ar. Foi um momento em que pensei que fosse morrer mesmo. Além disso, meu marido estava internado. Foi muito doloroso. Por isso, agora estou apavorada, porque tem reinfecção com essas novas variantes. A gente pode pegar novamente. Nós estamos com muito, muito medo."
A ativista contou que o filho, Enzo, de seis anos, saiu das aulas presenciais assim que ela soube que as UTIs estavam lotadas. "Meu filho está em esquema homeschooling desde a semana passada. Mesmo antes da escola determinar, quando soube que as UTIs estavam lotadas, muita gente sem oxigênio em São Paulo, fiquei apavorada e já tirei ele das aulas na escola", falou e emendou em seguida.
"O povo tem que acordar e ver o que está acontecendo. Fazem manifestação para abrir o comércio e não fazem para ter vacina? Faz 20 anos que luto para que as pessoas despertem para a vida dos animais, e a Covid me mostra que não é apenas com a vida dos animais que as pessoas não se importam, então tudo isso é muito difícil para mim".
Homeschooling
"É muito difícil ter filho pequeno e aulas no computador é uma coisa enlouquecedora. É difícil manter atenção, mas é muito mais difícil ver pessoas morrendo sem ar, sufocadas, sem atendimento em filas de UTI, Então a gente está aqui se desdobrando, muitas vezes dou aula para ele. Comprei vários livros de educação e tenho feito isso desde o ano passado. Há um lado bom porque as primeiras palavras quem o ensinou fui eu. Quando eu teria essa oportunidade?”
Doação de animais
"Tivemos muitas adoções especiais. Pessoas ficaram em casa e perceberam que não tinham amor e resolveram adotar animais, mas ao mesmo tempo tivemos muito abandono. Como não tenho mais eventos de adoção, ainda não consegui muitas doações [para a manutenção dos abrigos de animais]. Faz mais de um ano que não faço esses eventos e estou com dois abrigos lotados.”
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