Luiza Valdetaro revela o seu mantra: “Tudo vai dar certo”

Por - 10/05/14 às 14:45

Make&hair: Ale de Souza / Divulgação

Luiza Valdetaro está com a agenda bem ocupada. Mal saiu da novela Joia Rara, onde viveu a Hilda, ela já embarcou em um novo filme, O Candidato Honesto. Em meio a correria, ela arrumou um tempinho para conversar com a revista de bordo da companhia aérea Avianca.

Agora morena, Luiza revelou que escureceu o cabelo para assumir o papel de Amanda, uma jornalista e protagonista na história do longa de Roberto Santucci. "Quando fui fazer o teste o diretor olhou para mim e disse: nunca imaginei a Amanda loira de olhos claros. Eu respondi: não tem problema, a gente pinta e usa lentes. E não deu outra", diverte-se, sempre sorridente.

Sua estreia na TV aconteceu em 2003, na novela Celebridade. Ela tinha 18 anos e o que era para ser um teste de arquivo se transformou em uma participação no folhetim. Se não tivesse sido aprovada, de qualquer forma, já estava selecionada para a Oficina de Atores da Rede Globo. "Estava quase torcendo para não ser aprovada porque como eu não tinha feito nada em TV, preferia estar mais preparada antes de ser jogada na 'jaula dos leões'", ressalta. Mas Dennis Carvalho, diretor geral do projeto, enxergou seu potencial e deu a ela um papel curto, mas muito importante na trama. Algum tempo depois, foi chamada para fazer Manuela em Malhação. "Foi onde aprendi e entendi a televisão. Gravava quarenta cenas por dia, foi uma superescola". Não parou mais. O medo dos leões se transformou em admiração e gratidão. "Sempre fui muito bem recebida e tive ótimos parceiros", se redime.

Luiza costuma dizer que todos os personagens que já fez tem sua importância em particular, e é sempre pelo atual que tem mais carinho. Mas afirma, sem dúvidas, que Antonia, de Cordel Encantado, foi um divisor de águas. "Ela me deu a chance de atuar, de me mostrar como atriz, porque tinha um grau de dramaticidade e uma curva muito boa de ser trabalhada", enfatiza. Já no remake de Gabriela, o desafio foi outro. "Era engraçado, eu e a Vanessa Giácomo, duas mães, donas de casa, que botavam uniforme e faziam personagens quase dez anos mais novas", lembra-se. Foi só recentemente que Luiza viveu uma personagem que mais se aproximava de sua idade real, a Hilda, em Joia Rara. Segundo a atriz, era uma 'mulher mais madura'. Mas será que Hilda refletia a mulher que Luiza se tornou? "Todo personagem tem um pouco da gente. Se eu for fazer uma vilã, vou usar o percentual mínimo ou máximo que houver dentro de mim de maldade", explica a atriz, complementando que o grande barato dessa profissão é conseguir surpreender os outros.

Fora das telas, embora a vida de Luiza tenha sido palco de dramas particulares, ela é enfática ao questionar: "e quem não passa por isso?". Casou-se jovem, com 21 anos e se separou recentemente, com 28. Aos 23, se tornou mãe de Maria Luiza, ou Malu, como carinhosamente chama a filha. Ser positiva e de bem com a vida foi o que manteve Luiza no prumo quando Malu foi diagnosticada com leucemia, em 2012. Durante os dois anos em que durou o tratamento, ela não perdeu as esperanças nem por um momento. "Tenho uma fé de que tudo vai dar certo, sempre."

Questionada sobre uma fórmula para se lidar com adversidade, ela rebate: não existe. "É um trabalho de ser humilde no sentido de que tudo pode acontecer com qualquer um, o tempo todo. Somos finitos", justifica. Ela também se apoiou na pratica de meditação transcendental para manter o equilíbrio. "Além disso, peço a Deus e rezo com a minha filha antes de dormir", conta. Mas seu segredo mesmo é seguir em frente 'sendo feliz no caminho'. "A gente se deixa levar e mudar de humor por muito pouco", conclui.

 

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