Madonna vai a tribunal defender-se de acusação de incentivo ao sexo gay

Madonna foi processada por um grupo de ativistas russos e ela terá que comparecer em um tribunal, em São Petersburgo. Isso, para defender os comentários que fez durante um show em agosto, quando pediu para a multidão apoiar os direitos dos gays.

Nove membros do Sindicato dos Cidadãos Russos acusam a cantora de blasfêmia por danificar as fundações culturais de São Petersburgo, reivindicando mais de US$ 6 milhões (R$ 12 milhões) em compensação por danos morais sofridos durante o concerto.

"Ela insultou os sentimentos dos presentes, promoveu a homossexualidade, quando havia crianças no show, e isso é proibido em São Petersburgo. Nós, os moradores da capital cultural, sofremos um dano moral colossal”, disse Darya Dedova, em comunicado oficial.

Madonna causou polêmica quando pediu para multidão levantar as mãos enquanto todos usavam pulseiras rosas entregues por ela ao apoio aos direitos gays. O que piorou foi que uma lei aprovada em março passado proclama que a promoção da homossexualidade é uma atividade ilegal na cidade russa, fazendo com que os ativistas tomassem como ofensa.

“Mostre seu amor e apreciação à comunidade gay. Queremos lutar pelo direito de ser livre", disse.

Madonna deveria ter aparecido no tribunal para a primeira audiência em 11 de outubro, mas a mesma acabou adiada até 25 de outubro, porque eles não sabiam o endereço residencial da diva para notificá-la.

Como se não bastasse, recentemente Madonna teve ainda mais problemas no país, quando ofendeu o Kremlin, exigindo a liberação da banda de meninas russas, Pussy Riot.

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