Mãe de Chorão recebe alta, após ficar internada em Santos

Depois de saber a triste notícia sobre a morte de seu filho, Chorão, ocorrida na quarta-feira (6), e de participar do velório do cantor, Dona Nilda, de 76 anos, foi internada na Santa Casa de Misericórdia de Santos, cidade do litoral paulista onde mora.

De saúde frágil, ela teve uma queda de pressão, que foi controlada através de cuidados médicos.

“Ela ficou internada por causa de uma queda de pressão importante, mas melhorou bem e já está em casa”, disse Margareth Abrão, prima de Chorão, a O Fuxico.

Conforme O Fuxico noticiou, Dona Nilda sofreu um AVC, há muitos anos, quando Chorão era jovem e ficou com o lado direito do corpo paralisado. Chorão prestou toda assistência à mãe e a levava até para shows, onde curtiam o som do Charlie Brown Jr juntos. Na data da morte, a família tomou todos os cuidados com Dona Nilda, que recebeu alguns medicamentos e foi sedada, com acompanhamento médico, momentos antes de saber da triste notícia.

Margareth  contou ainda sobre a cerimônia de cremação do corpo do cantor, que ainda não foi liberado  pela justiça pois ainda há um período de investigação policial a respeito da morte do artista.

“Ainda aguardamos a liberação do corpo, isso demora um pouco ainda. Estamos todos muito chocados e doloridos com tudo que aconteceu”, finaliza.

Enquanto a família não recebe permissão para exumar e cremar o corpo de Chorão, ele permanece no Salão Nobre do Memorial Cemitério Vertical, em Santos.

Sobre a morte de Chorão

Chorão, de 42 anos, foi encontrado morto na manhã desta quarta-feira (6) em um apartamento em Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo. Seu motorista entrou no local com uma chave reserva, viu o corpo do artista caído na cozinha e chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) por volta das 4h30. Entretanto, ele já estava sem vida.

O delegado responsável pelo caso, Itagiba Franco, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) comentou que, aparentemente, não se tratava de um homicídio, mas não descartaria nenhuma hipótese. Bebidas, remédios e um pó branco (que aparenta ser cocaína e que foi levado para análise) estavam presentes na cena da morte e a polícia investiga a relação deles com a tragédia.

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