Malu Mader paparica a sobrinha Érika, na estréia de Mandrake

O elenco de Mandrake, nova aposta do canal a cabo HBO, se reuniu para a estréia da série que aconteceu na noite do último domingo, dia 30, no Bar do Zé, no centro do Rio. Malu Mader fez questão de conferir a atuação da sobrinha Érika Mader, que está estreando na profissão.

“Sei que sou suspeita pra falar, mas realmente adorei. Fiquei comovida, sabia que ela apareceria pouco nesse primeiro episódio, mas nos próximos terá maior participação. Pela primeira cena, achei-a bem segura e fico feliz em saber que ela está ao lado de pessoas parceiras e carinhosas. Como já trabalhei com o Marquinhos, sei da pessoa boa que ele é, fiquei muito tranqüila. Ele é um cara bacana, da melhor qualidade”, elogiou Malu.

Érika, filha de Patrícia Mader, retribiu os elogios da tia:

"Ela não me dá toques, mas temos os mesmos interesses, que vêm com a profissão. Então, o assunto acontece. Sei que a comparação é inevitável, mas estou preparada. Sou super orgulhosa de ser sobrinha da Malu".

Na história, Érika Mader vive Bebel, de 18 anos, uma das namoradas de Mandrake, advogado interpretado por Marcos Palmeira. O personagem, aliás, é um mulherengo de marca maior. No primeiro episódio, se envolve com Linda, interpretada por Suzana Alves. A ex-mascarada Tiazinha estava empolgada com a participação.

“Fiz o teste pelo correio, mandei uma fita e fui aprovada. Já faz três anos que me dedico ao ofício de atriz, fiquei muito feliz e emocionada com esse trabalho. Só faço o primeiro episódio, mas foi muito intenso, faço cenas ousadas de strip tease e na cama com o Marcos Palmeira. O diretor foi super cuidadoso, me deixou bem à vontade, tirou todo mundo do quarto pra eu não ficar tímida. E conversei bastante com o Marcos Palmeira, ensaiamos, fui perdendo a timidez”, contou Suzana.

Charutos e emoção

O protagonista estava como um pai que recebe a notícia do nascimento do filho: exultante! Palmeira distribuiu até charutos para os amigos. A namorada do ator, Amora Mautner, o admirava de longe, sem se importar com a quantidade de beldades à sua volta. Até Cláudia Abreu apareceu, para prestigiar o marido José Henrique Fonseca.

“Não é nada mau trabalhar rodeado de mulheres lindas e talentosas! A Amora não fica com ciúmes, ela é do meio”, alertou Marcos Palmeira.

Para viver Paulo Mandrake, personagem do romance policial Mandrake, de Rubens Fonseca, Palmeira mergulhou no universo do advogado em janeiro. Fez leituras e ensaios para entender o universo de Fonseca e se apaixonou pela carioquice de Mandrake.

“Ele é herói e perdedor. É cético, mulherengo, apaixonado pelo Rio, em especial pelo centro da cidade. Ele é completamente diferente de mim na personalidade, mas sabe lidar bem com as pessoas”, definiu Palmeira.

O Bar do Zé, onde o elenco assistiu à estréia, é uma das locações da série. É lá que Mandrake se reúne com os amigos, diariamente, ao final do expediente. Marcelo Serrado interpreta Raul, um de seus melhores amigos, e participa de todos os episódios.

“O personagem seria para um ator mais velho, de uns 50 anos, mas o Zé Henrique Fonseca adaptou para mim. Foi um convite irrecusável”, destacou Serrado.

Rafaela Mandelli, mulher de Marcelo Serrado, também participa da série. O casal se encontrou em cena pela primeira vez, mas não teve diálogo. Ela aparece no sexto episódio, como uma jornalista neo-nazista.

“Li tudo sobre o nazismo, tatuei uma suástica de henna e é um dos papéis mais intensos da minha carreira, diferente de tudo que já fiz”, disse Rafaela a OFuxico.

Gisele Itiê e Vanessa Lóes também participam dos próximos episódios. Acompanhada do namorado Thiago Lacerda, Vanessa contou que entra no oitavo episódio, como uma motorista de jipe.

A série

Com um investimento de R$ 6,7 milhões, Mandrake é a primeira produção de ficção no Brasil feita pela HBO, em parceria com a Conspiração. A série, baseada na obra de Rubens Fonseca, possui oito episódios e tem a direção geral José Henrique Fonseca, que também atua como roteirista, ao lado de Tony Bellotto e Felipe Braga.

A história gira em torno do protagonista Mandrake, um advogado criminalista do Rio de Janeiro, especialista em casos de chantagem e extorsão. Os capítulos começam sempre com a chegada de um cliente – geralmente da alta sociedade – em seu escritório, no centro da cidade carioca. Mandrake herdou o negócio de seu pai e tem como sócio Wexler (Luiz Carlos Miéle), um judeu de 70 anos que tenta aconselhar e proteger seu pupilo do submundo, local repleto de sexo e violência freqüentado secretamente por seus clientes.

O personagem literário foi criado em 1967, adaptado para os dias de hoje sem perder as irreverência e petulância. Mandrake é cético, inteligente e sedutor, encontrando nas mulheres sua maior fraqueza.