Marcello Antony curte São Paulo, após novela
Por Redação - 09/07/06 às 15:00
Aquele velho mito de que só sé faz turismo de negócio em São Paulo, ou, trocando em miúdos, que a paulicéia é apenas um lugar de trabalho, está sendo derrubado por Marcello Antony e sua mulher, Mônica Torres. Após terminarem suas participações como André e Karen na novela Belíssima, que por sinal tinha cenas realmente gravadas na capital paulista, os dois vão curtir o friozinho da terra da garoa.
“Vamos aproveitar as férias escolares das crianças – os filhos adotivos Sthefany e Francisco –, e passar uns dias em São Paulo, agora em julho. Na primeira semana de agosto a gente retorna ao Rio, para acompanhar a readaptação deles na escola e depois vamos pensar numa viagem mais longa”, conta.
O ator ficou feliz com o final de seu personagem, que morre após ser baleado por Bia Falcão (Fernanda Montenegro).
“O André tinha que ter esse final óbvio, de queima de arquivo. Na minha opinião o autor acertou em cheio. Mas deve ter desagradado a muita gente, porque o próprio Sílvio de Abreu contou nas páginas amarelas da Veja, sobre a torcida para que o André tivesse um outro desfecho. Havia uma galera justificando até o fato de ele ter ido para a cama com a Érika (Letícia Birkheuer), filha de Júlia (Glória Pires) quando os dois estavam casados. O Sílvio teve informação de pessoas que culpavam a Érika, porque foi ela quem se insinuou para o André. Nossa sociedade continua muito machista! Sem contar a parcela que queria um final feliz para ele ao lado da Júlia, por causa da beleza. Isso lembra aquela história de 1989 quando o Fernando Collor, todo engomadinho, foi eleito presidente, porque o Lula era o sapo barbudo”, constata o ator, com decepção.
Pegador inveterado
Os telespectadores que recriminavam o lado pegador (ficar com várias mulheres) do testa-de-ferro André teriam motivos ainda maiores para pensar assim se a personagem Estela não fosse apenas citada em Belíssima. A tão adorada filha de Bia Falcão e mãe de Júlia Assunção só não apareceu na trama, conforme conta Marcello Antony, porque Sônia Braga, atriz a quem o papel se destinava, não acertou com a produção. (Sônia acabou retornando às novelas na substituta de Belíssima, ou seja, em Páginas da Vida, que estréia nesta segunda-feira, 10).
“O Sílvio de Abreu tinha essa determinação de que a Estela só existiria se a Sônia Braga fizesse o papel. E se isso tivesse ocorrido, o André iria pegar ela também. Não iria escapar ninguém: mãe, filha, neta e até mesmo a avó, que embora não tenha chegado a acontecer, o último capítulo deixou claro que a coisa poderia ter ido por esse lado também. Enfim, meu personagem era um pegador inveterado”, diverte-se Marcelo Antony.
Ele garante não sentiu falta de não contracenar em Belíssima com a sua verdadeira mulher.
“Eu e Mônica já contracenamos muito em Salsa Merengue (1996) quando rolou nossa paixão e a gente foi ficar juntos”. Marcelo interpretou Eugênio e Mônica o de Lídia.
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