Marcelo Novaes: “Já sofri por ser traído e já traí também”
Por Redação - 03/06/12 às 10:20
Em Avenida Brasil, novela de João Emmanuel Carneiro exibida na Globo, Max, personagem de Marcelo Novaes é a personificação de um canalha. E, segundo o ator, as mulheres adoram. Isso ele mesmo tem constatado nas ruas.
O ator com fama de galã já fez o mocinho e até o descamisado, mas nunca antes causou tanto alvoroço entre o público feminino.
"É impressionante como elas chegam com uma liberdade maior. Eu não sei o que um vilão como esse desperta. Acho que existe um fetiche pelo lado debochado dele, por esse perfil malandro que tem um jogo de cintura para aceitar qualquer situação e não levar nada muito a sério. Só não fico sem graça com as bordagens porque sou muito brincalhão", conta ele em entrevista ao jornal O Dia.
+MARCELO NOVAES PROCURA UM AMOR
Apesar da "oferta", o ator está completamente sozinho.
"Cada vez mais sei o que quero. E eu desejo uma relação nova, diferente das que já tive e não deram certo. Tive dois casamentos, tenho dois filhos, já namorei, só transei, fiquei com mulher por uma noite, por uma semana, por alguns meses. O tempo passa e a gente fica mais exigente. Os critérios mudam. Eu não aceito mais mulher ciumenta que encrenca com os meus amigos, que liga toda hora querendo saber onde eu estou. Vejo colegas casados sofrendo porque não têm liberdade. Mas liberdade respeitosa a gente conquista. Mulher tem que ser bacana e bom caráter, não gostosa e bonita. Quero uma mulher com princípios, uma cúmplice, uma companheira. Eu busco romantismo e isso anda meio raro", desabafa.
Para Marcelo, não se trata de se fazer de coitadinho, e ele destaca que seu personagem por trair a mulher, especialmente dentro da própria casa.
"É uma traição muito pesada, se bem que é difícil aguentar uma Ivana ao lado, eu não aguentaria. Um amigo meu disse que tem vontade de pular da janela toda vez que ela fala. Já sofri por ser traído e já traí também. E digo, sem dúvida, que a situação é sempre pior para quem trai. Você carrega a culpa e pode colocar um amor importante a perder. O que acontece é que hoje as pessoas estão muito mais permissivas com esse tipo de coisa. E isso se deve à falta de romantismo. As relações não duram nada, são curtas e superficiais. Para uma história entre duas pessoas dar certo não pode faltar: humor e respeito", decreta o pai do jovem Diogo, de 18 anos, fruto de seu casamento com Sheyla Beta, e Pedro, 15, de sua relação com Letícia Spiller.
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