Marco Luque sobre interpretar Nerso da Capitinga: ‘Uma honra’

Por - 03/08/17 às 10:00

Divulgação/Globo/Estevam Avellar

Um dos grandes nomes da atualidade quando o assunto é humor é Marco Luque. Ele faz parte de um grupo que conta com Marcelo Adnet, Marcius Melhem, Leandro Hassum, Dani Calabresa, Welder Rodrigues, entre outros.

Porém, com um talento tão grande, o Brasil ficou pequeno para Luque que, depois da bancada do CQC, de participar do Altas Horas da Globo, e dos vários espetáculos de stand-up por aqui, foi mostrar seu humor no exterior, mais precisamente nos Estados Unidos.

Em entrevista a OFuxico, ele comentou que não contém sua felicidade por mostrar seu trabalho fora do Brasil. “É uma sensação de felicidade muito grande, de reconhecimento do meu trabalho. Batalhei muito para chegar até aqui, e só tenho a agradecer a todas as pessoas envolvidas neste processo”.

Questionado sobre como seria o espetáculo, Luque revelou que preparou um conteúdo especial com assuntos norte-americanos. “A apresentação foi em português e contamos com tradução simultânea. Preparei alguns temas relacionados aos Estados Unidos. Tivemos um público incrível por aqui, fiquei muito feliz!”, disse.

Porém, mesmo que não tivesse a tradução, Marco Luque acredita que a linguagem corporal é mundial e é essencial para o humor e às piadas. “Acredito muito nisso! O corpo fala e nós nem percebemos o quanto ele diz! Eu acho que a linguagem corporal é mais um item essencial que dá vida às piadas e falas, criando uma empatia única com o público”.

Fazendo sobre o humor de uma forma geral, o intérprete de Jackson Five contou que as piadas, às vezes, promovem debates sobre assuntos que o público em geral não pararia para pensar, se não fosse feito desta forma.

“Eu amo trabalhar com o humor e acredito e tenho muito orgulho da categoria. Temos muitas coisas bacanas no mercado e é uma área que expande e se transforma o tempo todo. Além disso, acredito que o humor, além de oferecer entretenimento, diversão e alegria, promove reflexão e debate sobre assuntos importantes para a sociedade, que muitas vezes nós não paramos para pensar ou analisar”, disse.

Perguntado sobre fazer parte de um dos programas que mais chama a atenção no humor atualmente, o Tá no Ar, da Globo, Marco Luque contou que acha muito bom, mas faz parte do Altas Horas no momento.

“Eu acho que é um ótimo programa, mas hoje faço o Altas Horas. E acho que a decisão de ter um espaço não seria somente minha (risos)”, afirmou.

Sobre as novidades na carreira, Marco Luque vai interpretar o lendário Nerso da Capitinga na nova Escolinha do Professor Raimundo e contou que é uma honra reviver um personagem tão importante para o cenário do humor nacional.

“Tem muita coisa boa vindo por aí! Estou gravando a Escolinha do Professor Raimundo e tem sido um enorme prazer! Primeiro, por contracenar com grandes nomes do humor brasileiro e, segundo, por reviver um personagem tão importante e marcante na memória do nosso povo, o Nerso da Capitinga, interpretado pelo querido Pedro Bismarck. É uma honra e uma satisfação enorme, só tenho a agradecer. Estou muito feliz”, disse.

Ele ainda acrescentou que estará no cinema, ainda em 2017. “Ainda nesse ano, estarei em dois longas-metragens: Talvez Uma História de Amor, de Rodrigo Bernardo, e O Homem Perfeito, de Marcus Baldini. Sem falar no stand-up Tamo Junto, que está na NetFlix”, finalizou.

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