Marcos Caruso sobre ‘pegada’: ‘Nunca tive, precisei aprender’
Por Redação - 12/08/20 às 16:34
Quem lembra do Leleco, o boa praça e "pegador" personagem de Marcos Caruso, na novela Avenida Brasil, exibida na Globo originalmente em 2012? Em participação em uma live com a drag queen Suzy Brasil, o artista de 68 anos contou que foi com ele que passou a ter "pegada", algo que faltava em suas relações.
Marcos Caruso diz ter 'parceiros e parceiras' sexuais
"Você tem alguma coisa daquele Leleco que mexeu com a fantasia de muita gente? Aquela pegada do Leleco?", perguntou Suzy.
"Pegada nenhuma, nunca tive pegada nenhuma, absolutamente, não! Eu tive que aprender a ter pegada. Não tenho nada a ver com o Leleco. Só ficou em mim um corpinho legal, eu tive que trabalhar porque sempre fui muito franzino e caretinha na vida", disse.
Caruso ressaltou que suas ex-mulheres reclamavam.
"Fui casado quatro vezes e todas as minhas ex-mulgeres diziam assim: 'falta a pegada' e continuou faltando por muito tempo. Quando eu fiz o Leleco, eu aprendi essa pegada. É incrível como os personagens ensinam coisas.
"Nós atores e atrizes poderíamos ser seres humanos perfeitos, porque nós temos a possibilidade de errar através de nossos personagens, a gente não precisa errar na vida. E trazer dos personagens as qualidades e esquecer os defeitos. Uma das qualidades que o Leleco tinha e faltava em mim, era essa coisa da pegada. Hoje eu posso dizer que eu tenho."
Uma das ex do ator é a atriz Jussara Freire, mãe de seus dois filhos, Mari e Caetano. Ele tem dois netos, Gabriel e Clarice.
Em meio ao coronavírus, Marcos Caruso passeia de bicicleta
Veja um trecho da entrevista!
Na hora do sexo
Questionado por Suzy se gosta de interpretar personagens na hora H, ele falou, sutilmente, sobre parceiros e parceiras.
"Sempre fui papai e mamãe. Eu brinco com essa coisa mais violenta, de fantasias sexuais, mas eu tô guardando pra próxima encarnação. Nessa encarnação eu sou muito certinho, sabe? E é gostoso ser assim", disse.
O artista enfatizou que "é ele mesmo", sem criar personagens ou histórias para apimentar a relação com quem quer que esteja.
"Eu não tenho problema de não ser assim (fetichista). Eu me satisfaço assim. Não tem essa coisa de me fantasiar, assistir alguma coisa, ou de imaginar um personagem, eu, o parceiro ou a parceira que esteja comigo, criar um personagem, não, não", disse.
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