Marcos Mion se pronuncia sobre polêmica com Roberto Justus: ‘Não houve briga’
Por Redação - 24/03/20 às 12:14
Recentemente, vazou um áudio de Roberto Justus em que ele aparece discordando de uma opinião de Marcos Mion sobre a pandemia do coronavírus.
Na última segunda-feira (23), Mion compartilhou alguns vídeos em seu Instagram Stories e esclareceu a polêmica.
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"Esse áudio foi enviado em um grupo pequeno, com apenas seis pessoas. Alguém vacilou muito e não assumiu. Eu não vazei nada, e não é justo tomar uma dessas na cabeça e ficar nessa posição polarizada", disse ele.
Em seguida, o apresentador fez questão de ressaltar que não houve briga.
"Esse áudio tirado de contexto dá a entender que estava tendo uma briga enorme. Não houve briga nenhuma. Não existe briga. Não estou fazendo tipo, não", afirmou.
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Entenda o caso
O clima esquentou em um grupo de Whatsapp do qual Roberto Justus e Marcos Mion fazem parte. Até mesmo um áudio do empresário vazou nas redes sociais, fazendo com que ele fosse altamente criticado pelos internautas.
Segundo o portal Yahoo, tudo teria começado quando Mion publicou um vídeo sobre coronavírus, em que um doutor em microbiologia da USP, Atila Iamarino, afirmava que o Brasil podia chegar a um milhão de contaminados pela COVID-19 caso não seguisse as recomendações feitas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para conter a disseminação da doença.
Justus não concordou com as informações contidas na mensagem e resolveu rebater com uma mensagem de voz expondo sua opinião sobre o assunto.
"Quando você faz um argumento desses, não dá nem para discutir. É uma desinformação tão grande! Sem querer te ofender, pelo amor de Deus, respeito seus pensamentos, mas você está totalmente errado. Quem entende um pouco de estatística, que parece que não é teu caso, vai perceber que é irrisório. Dos que morrem, mesmo dos velhinhos, só 10 a 15% morrem. Se pegarmos o vírus, o que seria bom, a gente pegaria anticorpos e ele já morreria de uma vez", começou o empresário.
Depois, ele ainda falou que esse 'isolamento' vindo de um 'exagero' sobre a pandemia seria muito ruim para a economia e esse sim seria o grande problema.
"Esse isolamento vai custar muito caro. Você está preocupado com os pobres? Você vai ver a vida devastada da humanidade na hora do colapso econômico, da recessão mundial, dos pobres não terem o que comer, das empresas fecharem, do desemprego em massa. Não dá para comparar com um vírusinho, que é uma gripezinha leve para 90% das pessoas. Não dá para comparar com o desastre que vai ser a vida", opinou.
Ainda no seu áudio, Justus falou que o vírus só vai matar 'velhinhos e doentes' e que não há necessidade de se preocupar com as pessoas mais pobres pegando o coronavírus e com o contágio na favela, já que, segundo ele, não morreria ninguém por lá e só morreram idosos e pessoas que já tinham doenças pulmonares.
“Não tem nenhuma pessoa que morreu que não tivesse outras doenças. Não vai acontecer porr* nenhuma se o vírus entrar na favela, pelo contrário. Essa molecada que está na favela nem fica doente. Isso não é grave. Grave é o que vai acontecer com o mundo agora, com uma recessão global nunca vista na história. Bom, eu não vou alongar que vocês detestam gravações longas, mas não dava para ficar absolutamente conta a sua opinião. Um milhão de pessoas mortas no país é uma piada de mau gosto”, finalizou, chamando o caso de 'histeria desproporcional'.
O que é o Coronavírus
O Sars-Cov-2 é o mais novo integrante de uma família já conhecida. Ela é formada por vírus que tiveram origem em animais silvestres. Alguns deles infectaram humanos e já causaram outras epidemias. Coronavírus é o nome de uma família desses vírus. O nome vem por conta dos mesmos terem suas estruturas em formato de coroa. Eles costumam circular entre animais, como roedores e morcegos. Mas a doença começou a afetar humanos também. O vírus causador sofre mutações espontâneas e aleatórias, por isso ainda não há uma medicação certeira para combater a doença.
São eles os responsáveis por infecções respiratórias e já provocaram outras doenças.
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Coronavírus no Brasil
Até esta terça-feira (24), o coronavírus teve uma disseminação bastante rápida: já foram infectados até a data, mais de 300 mil pessoas em 164 nações, com um total, 17.226 mortes. Além disso, as Secretarias Estaduais de Saúde contabilizam 1.891 infectados em todos os estados do Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, há, até a data, há 34 mortes no país.
No país foi decretado estado de emergência na semana passada e ocorreu a recomendação do fechamento de lojas, shoppings, clubes e academias, além da conscientização e proibição do uso de praias, parques, teatros, shows, etc.
Em São Paulo, o governo do Estado recomendou o cancelamento de eventos de lazer, culturais e esportivos, com mais de 500 participantes. Também determinou a suspensão imediata das aulas em universidades públicas e em escolas da rede pública e privada.
China e Coréia do Sul
Na segunda-feira (23) a China afirmou ter uma queda na quantidade diária de casos novos de coronavírus. Há 4 dias foram revertidos os casos de aumento e em Pequim, capital do país, foram reforçadas as medidas para combater a quantidade de infectados vindos do exterior.
A China teve 39 casos novos confirmados no domingo (22), de acordo com a Comissão Nacional de Saúde, e estes envolveram viajantes vindos do exterior, muitos deles estudantes chineses que voltavam para casa.
A Coreia do Sul também informou que teve o menor número de casos novos, desde o pico, que aconteceu no dia 29 de fevereiro. Tal queda levou mais esperança de que, o maior surto asiático fora da China, esteja recuando. Por lá, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia (KCDC) disseram que ocorreram 64 casos novos na segunda-feira (23), o que elevou a cifra nacional para 9.037. O total de mortos por lá subiu de 110 para 120. O pico aconteceu no dia 29 de fevereiro, com 909 casos.
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