Marcos Pitombo vive tipo misterioso na nova novela da Record
Por Redação - 23/07/13 às 11:47
A pinta de galã e rosto de bom moço destinaram a Marcos Pitombo personagens bonzinhos. Entre eles, o Lucas de Vidas em Jogo e o Valente de Os Mutantes, ambas da Record. Por isso mesmo, o ator está animado com a oportunidade de viver seu primeiro vilão: o misterioso Ramiro, de Pecado Mortal, próxima novela da emissora escrita por Carlos Lombardi.
"Os antagonistas são muito interessantes. Os personagens da minha carreira foram bons e ideais na hora que aconteceram", ressalta.
Para dar características físicas em uma trama retratada nos anos 1970, do Rio de Janeiro, Pitombo alongou os cabelos e diminuiu o ritmo da malhação para perder massa muscular.
"Fiz um 'mega hair', mas foi difícil a adaptação no começo. Tenho cuidados para não dar 'dread' ", lembra, aos risos, referindo-se ao cabelo longo e enrolado que caracteriza o movimento rastafari.
Muitos estudos também foram feitos para que o ator se inserisse no contexto da novela.
"O foco é o jogo do bicho e a entrada da cocaína na cidade. Tivemos 'workshops' sobre a época, manuseio de armas e uma série de referenciais desses assuntos para investigar ", conta.
Na trama, o personagem tem vários nomes. Ele é também chamado de Marco e João, entre outros. E o jeito bobo e divertido como o papel se apresenta, na verdade, esconde um lado obscuro.
"O personagem tenta entrar em uma família de bicheiros. Por trás disso tudo, é um cara sério que investiga muitas coisas", adianta ele, que contracenará bastante com Paloma Duarte e Fernando Pavão, que fazem Dorotéia e Carlão.
A admiração de Marcos pela obra de Lombardi não vem de hoje. O ator, que acompanha o trabalho do autor desde Perigosas Peruas, de 1992, não esconde a empolgação com as gravações. Com o processo iniciado há um mês, a equipe conta com um cuidado especial nos primeiros capítulos.
"Sempre gostei muito das novelas dele e dos heróis tortos e mulherengos. O Ramiro contracena com grande parte do elenco feminino", diverte-se ele, que não se incomoda com a possibilidade de encarnar mais um dos descamisados do autor.
"Não tenho problemas porque não foco o meu trabalho em cima disso. Faço atividades para ficar à vontade em cena, mas sei que isso não é o mais importante", afirma.
Marcos ameniza qualquer tipo de cobrança, já que a novela tem a responsabilidade de recuperar a audiência da emissora na faixa de dramaturgia.
"A pressão é mais em dar conta do recado pela história, mas os temas conseguem se verticalizar por conta do horário", opina.
Além disso, volta a trabalhar com o diretor Alexandre Avancini, que dirigiu grande parte de seus trabalhos na Record.
"A expectativa é a melhor possível e reafirma a minha parceria com o Avancini, com quem sempre trabalhei", valoriza.
Apesar de ter começado sua carreira na Globo, onde deu vida ao personagem Siri de Malhação durante dois anos, o ator viu sua carreira deslanchar e ganhar papéis de destaque após assinar contrato com a Record, em 2008. De lá para cá, Marcos atuou em três novelas e protagonizou a minissérie A História de Ester.
"Fui contratado pela Record para seguir adiante com o projeto Os Mutantes , que dava 25 pontos de Ibope e que fez muito sucesso. Depois, vários convites surgiram", recorda ele, que parou alguns projetos de cinema para se dedicar exclusivamente à novela de Lombardi.
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